Utopia, distopia... Pandemia!
Partindo de imagens dos sonhos de futuro do contemporâneo, recuamos historicamente para tentar mapear o enfraquecimento do pensamento utópico e a ascensão da imaginação distópica na atualidade. A partir do gesto genealógico, procuramos elucidar de que modo essa virada estaria relacionada com uma exp...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/75cda58eabe442eca14c717c49a631a1 |
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Sumario: | Partindo de imagens dos sonhos de futuro do contemporâneo, recuamos historicamente para tentar mapear o enfraquecimento do pensamento utópico e a ascensão da imaginação distópica na atualidade. A partir do gesto genealógico, procuramos elucidar de que modo essa virada estaria relacionada com uma experiência temporal, que deu frutos a outras imagens de futuro na modernidade. Nesse sentido, utopia e distopia não simplesmente se contrapõem, são modos de imaginar o futuro estreitamente relacionados com dinâmicas de poder e modos de experienciar o tempo. O presentismo nos coloca isolados – física e politicamente – em um presente sufocado por previsões de futuro que se expandem num agora que parece se repetir. O presente torna-se o espaço de ação, embora a passagem do tempo não mais esteja associada ao alcance do lugar melhor ou à utopia moderna que irrompe no futuro para ser afeiçoada e concretizada no projeto coletivo imaginado para o amanhã. |
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