A pena do dragão no tabloide de Ipanema

Em 1970, durante a ditadura militar e a vigência do Ato Institucional nº 5, Glauber Rocha foi um ativo colaborador do jornal humorístico carioca O Pasquim. A parceria entre o cineasta baiano e os membros do tabloide foi colaborativa enquanto se viam como agentes do mesmo campo de produção simbólica...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Milene de Cássia Silveira Gusmão, Givanildo Brito Nunes
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2017
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/76444c31275342c5b7e73406d7a7940f
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Descripción
Sumario:Em 1970, durante a ditadura militar e a vigência do Ato Institucional nº 5, Glauber Rocha foi um ativo colaborador do jornal humorístico carioca O Pasquim. A parceria entre o cineasta baiano e os membros do tabloide foi colaborativa enquanto se viam como agentes do mesmo campo de produção simbólica –aquele em que se posicionavam os opositores do regime autoritário. Em 1974, uma atitude inesperada de Glauber provocou, no grupo do jornal, um mal-estar gerado pela desconfiança de que o cineasta teria “aderido” ao regime. A partir daí, a relação se modificou e deu lugar a um clima de tensão. Este artigo propõe, com base no arcabouço teórico sustentado por Pierre Bourdieu e em sua elaboração acerca do poder simbólico, compreender as tensões das disputas de sentido ocorridas entre Glauber Rocha e os integrantes d’O Pasquim.