Perfil Clínico-Epidemiológico das Neoplasias de Estômago Atendidas no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, no Período 2000-2004

A estimativa de casos novos de câncer de estômago para o Brasil em 2008 é de 14.080 entre homens e 7.720 nas mulheres. No Ceará, estima-se que será o segundo mais frequente em homens, e o terceiro, em mulheres. Para analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com neoplasia de estômago, r...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Miren Maite Uribe Arregi, Débora Praciano Correia Férrer, Elaine Crystine Vieira de Assis, Francisco Diego Silva de Paiva, Larissa Beatriz Guazzelli Sobral, Nara Frota André, Taciane Câmara da Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/78d7c9c00a454c15a788124af4c99a2b
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Sumario:A estimativa de casos novos de câncer de estômago para o Brasil em 2008 é de 14.080 entre homens e 7.720 nas mulheres. No Ceará, estima-se que será o segundo mais frequente em homens, e o terceiro, em mulheres. Para analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com neoplasia de estômago, realizou-se estudo descritivo, transversal, quantitativo, de caráter retrospectivo, utilizando informações do Registro Hospitalar de Câncer e revisão de prontuário. A pesquisa incluiu 607 pacientes com neoplasia de estômago, atendidos no Hospital do Câncer do Instituto do Câncer do Ceará, de 2000 a 2004. Aproximadamente dois terços (63,3%) foram do sexo masculino, a média de idade de 62,1 anos, para os homens, e de 57,9 para as mulheres. A maioria (63,5%) possuía baixo nível educacional. A sublocalização mais frequente foi o corpo (43,2%). Quanto ao tipo histológico, as neoplasias epiteliais representaram 85,7%, sendo 70,0% adenocarcinoma. Na classificação de Lauren, o tipo intestinal foi mais frequente. Nas neoplasias com estadiamento informado, a grande maioria (77,7%) estava em estágio avançado (III ou IV). Há evidências de diferenças estatisticamente significativas ao comparar sublocalização e idade (proximal - média de idade maior), tipo histológico por idade (intestinal - média de idade maior), sexo (intestinal mais frequente em homens e difuso em mulheres) e nível educacional (intestinal ligado a nível educacional mais baixo). Conclui-se que as neoplasias de estômago compõem parte relevante do total de neoplasias atendidas nesse serviço e seguem o perfil descrito na literatura com relação à sublocalização anatômica, tipo histológico, estadiamento, idade, sexo e nível educacional.