Atuação da Fisioterapia no Linfedema Neoplásico em Paciente com Câncer de Mama Metastático: Relato de Caso
Introdução: O câncer de mama está entre as neoplasias mais comuns entre as mulheres no mundo, representando 29,7% (66.280) dos casos novos no Brasil. Também corresponde à principal causa de óbitos (16,1%, 16.724) nesse grupo. O linfedema neoplásico é um processo maligno do carcinoma de mama não mui...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/79826158cf324c8d9b8e861805bb976f |
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Sumario: | Introdução: O câncer de mama está entre as neoplasias mais comuns entre as mulheres no mundo, representando 29,7% (66.280) dos casos novos no Brasil. Também corresponde à principal causa de óbitos (16,1%, 16.724) nesse grupo. O linfedema neoplásico é um processo maligno do carcinoma de mama não muito comum, significando progressão da doença. O tratamento padrão-ouro para o linfedema é a terapia complexa descongestiva (TCD) com a finalidade de reduzir e manter o volume do membro, além de aumentar a qualidade de vida do paciente. Entretanto, o tratamento para o linfedema neoplásico é pouco explorado na literatura. O objetivo deste estudo foi analisar e relatar o impacto da TCD no controle da sintomatologia e volume do linfedema neoplásico. Relato do caso: Paciente com câncer de mama em tratamento paliativo com linfedema neoplásico no membro superior homolateral. O tratamento fisioterapêutico proposto para essa paciente foi a TCD adaptada, dividida em duas fases. A primeira consistiu em reduzir o volume do linfedema, por meio de orientações de cuidados com a pele, exercícios passivos (em razão da monoplegia e restrição articular) e enfaixamento compressivo. Apesar de não ter sido realizada drenagem linfática, o tratamento demonstrou melhora significativa na redução do volume no membro superior esquerdo com perda de 1.045,58 ml entre o início e o final da primeira fase. A segunda fase foi dirigida à manutenção, indicando o uso da braçadeira compressiva para controle do volume. Conclusão: A TCD adaptada pode ser uma opção para minimizar o volume do linfedema neoplásico.
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