Pharmaceutical interventions and their clinical outcomes in an inpatient post-transplant unit

Objetivo: Contribuir para a formação do conhecimento, no Brasil, sobre o impacto do papel do farmacêutico clínico no cuidado ao paciente pós-transplante internado, analisando os resultados das intervenções farmacêuticas realizadas. Método: Foi realizado um estudo descritivo de janeiro a julho/201...

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Autores principales: LIANA SILVEIRA ADRIANO, BRUNA CRISTINA CARDOSO MARTINS, LÍVIA FALCÃO LIMA, RAFAELA MICHELE DE ANDRADE CAVALCANTE, FRANCISCO ROBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA, VANESSA PINTO MAGALHÃES, PAULO YURI MILEN FIRMINO, MARTA MARIA DE FRANÇA FONTELES, EUGENIE DESIRÈE RABELO NÉRI
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/7994bbf0291a4aed8f4bcf7cd9513d5c
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Sumario:Objetivo: Contribuir para a formação do conhecimento, no Brasil, sobre o impacto do papel do farmacêutico clínico no cuidado ao paciente pós-transplante internado, analisando os resultados das intervenções farmacêuticas realizadas. Método: Foi realizado um estudo descritivo de janeiro a julho/2014. Os dados foram coletados dos registros do Serviço de Farmácia Clínica (conciliação medicamentosa, análise de prescrição e acompanhamento farmacoterapêutico), incluindo todos os pacientes com problemas relacionados a medicamentos e intervenções farmacêuticas documentadas. Variáveis epidemiológicas e relacionadas às atividades clínicas do farmacêutico foram descritas. Resultados: Um total de 131 pacientes apresentaram problemas relacionados a medicamentos, especialmente durante o "Acompanhamento Farmacoterapêutico". As categorias mais frequentes foram: "medicamento não prescrito" (125; 21.7%), "sobredose" (97; 16.8%) e "subdose" (93; 16.1%). Os principais fármacos envolvidos foram "ganciclovir" (81; 13.4%) e "tacrolimus" (33; 5.5%). A intervenção farmacêutica incluiu "dose (adequação)" (193; 33.4%), "inclusão" (122; 21.1%) ou "suspensão" (122; 21.1%) do medicamento. Os principais resultados clínicos foram "prevenção" (481; 83.4%) ou "melhora" (59; 10.2%) de problemas de saúde, como "efeitos adversos" (170; 29.5%), “infecção” (133; 23%) e "rejeição" (41; 7.1%), sendo verificada uma relação significativa (p<0,05) entre a aceitação da intervenção e esses resultados, bem como entre a não aceitação e a ocorrência dos resultados negativos associados à medicação. Nossos achados demonstraram que as intervenções farmacêuticas, realizadas em todos os estágios de atendimento ao paciente pós-transplante internado, integrada à equipe multidisciplinar, foram capazes de fornecer resultados clínicos na prevenção e melhora de problemas de saúde relacionados à medicação, tais como efeitos adversos, infecção e rejeição.