Perfil Sociodemográfico e Clínico de Mulheres com Câncer do Colo do Útero Associado ao Estadiamento Inicial

Introdução: O câncer do colo do útero apresenta-se como importante problema de saúde pública mundial, principalmente nas regiões menos desenvolvidas. Objetivo: Descrever os perfis sociodemográfico e clínico das mulheres com câncer do colo do útero atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia/Associaca...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Keila Cristina Mascarello, Nayara Fazolo Silva, Marieli Thomazini Piske, Kátia Cirlene Gomes Viana, Eliana Zandonade, Maria Helena Costa Amorim
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2012
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/7b9b95c6626b489991ca93caa6ebe78d
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Descripción
Sumario:Introdução: O câncer do colo do útero apresenta-se como importante problema de saúde pública mundial, principalmente nas regiões menos desenvolvidas. Objetivo: Descrever os perfis sociodemográfico e clínico das mulheres com câncer do colo do útero atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia/Associacao Feminina de Educação e Combate ao Câncer (HSRC /AFECC) entre 2000 e 2005, associados ao estadiamento inicial. Método: Trata-se de um estudo analítico de dados secundários. Foram estudadas 964 mulheres. Resultados: Houve predominância de casos na faixa etária de 40 a 59 anos (49,3%), cor não branca (76,8%), com até primeiro grau incompleto (70,9%), casadas (48.3%), com encaminhamento do Sistema Único de Saúde (SUS) (84,2%). O estadiamento III esteve presente em 44% dos casos, seguido do II (31,4%). A maioria das pacientes realizou radioterapia exclusiva (52,1%), 133 (28,2%) tiveram recidiva local e 218 (43,4%) metástases a distância. As variáveis significantes com o estadiamento inicial foram faixa etária, escolaridade, tipo histológico, recidiva, presença de metástase, número de metástases e desfecho (p<0,05). Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de novas estratégias na implementação das políticas de saúde no que diz respeito a prevenção primária e secundária, tendo em vista o grande número de mulheres diagnosticadas com a doença. Maiores investimentos em educação também são necessários visando a uma mudança no perfil de morbimortalidade da doença.