Caracterização dos processos de dispensação em farmácias da Atenção Básica no Rio Grande do Sul

Objetivos: O objetivo deste estudo é caracterizar processos realizados em farmácias municipais do Rio Grande do Sul, abordando principalmente a dispensação, além de ações de farmacovigilância e de descarte de medicamentos. Métodos: Foram incluídos no estudo os 18 municípios sede das Coordenadorias...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Júlia W. VIEIRA, Diogo PILGER, Raqueli A. BITTENCOURT, Sara M. GALLINA, Isabela HEINECK
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/7cb014f0f09948eea2256d4bd1905168
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Descripción
Sumario:Objetivos: O objetivo deste estudo é caracterizar processos realizados em farmácias municipais do Rio Grande do Sul, abordando principalmente a dispensação, além de ações de farmacovigilância e de descarte de medicamentos. Métodos: Foram incluídos no estudo os 18 municípios sede das Coordenadorias Regionais de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado do RS e outros municípios com mais de 100 mil habitantes, resultando em um total de 29 municípios. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas in loco com os responsáveis pelas farmácias municipais, sendo o instrumento da coleta de dados um questionário com perguntas elaboradas a partir de revisão da literatura científica. Resultados: Dentre os principais resultados, tem-se que 39,6% dos responsáveis pelos serviços de dispensação sãom farmacêuticos; todas as farmácias possuem sistema informatizado para controle e registro da dispensação; ações relacionadas a farmacovigilância ainda são incipientes; o fracionamento de medicamentos é uma prática utilizada nas farmácias (64,6%), mas uma minoria parece seguir as Boas Práticas de Fracionamento de Medicamentos (12,9%); os medicamentos vencidos, quebrados, vazados e sem utilizar dos usuários são recebidos pelas farmácias (89,6%); em todas as farmácias ofertam-se serviços farmacêuticos, em que a dispensação (100%) e a orientação farmacêutica (91,7%) são os mais realizados. Conclusão: Há necessidade de qualificar as farmácias para que a assistência farmacêutica caminhe junto com os princípios e diretrizes do SUS, tendo o uso racional de medicamentos como propósito que influencia de forma decisiva na qualidade de vida e na saúde dos usuários.