O papel das redes na mobilidade laboral de curta e longa distância: evidências para o Brasil formal
Este artigo tem o objetivo de investigar os determinantes da mobilidade de trabalhadores de curta e longa distância entre microrregiões brasileiras no período 2004-2008, com ênfase no papel das redes de mobilidade preestabelecidas. São construídas matrizes de deslocamento por meio da base de dados...
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Universidade de São Paulo
2015
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oai:doaj.org-article:7cb082ffb7f945e0b327d70827e66b162021-11-24T16:03:33ZO papel das redes na mobilidade laboral de curta e longa distância: evidências para o Brasil formal0101-41611980-5357https://doaj.org/article/7cb082ffb7f945e0b327d70827e66b162015-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/58464https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Este artigo tem o objetivo de investigar os determinantes da mobilidade de trabalhadores de curta e longa distância entre microrregiões brasileiras no período 2004-2008, com ênfase no papel das redes de mobilidade preestabelecidas. São construídas matrizes de deslocamento por meio da base de dados Rais-Migra, empregando variáveis explicativas na forma de razão destino/origem e utilizando como arcabouço metodológico os modelos para dados de contagem, a fim de identificar diferenças e similitudes desses fluxos de trabalhadores em relação a diferentes distâncias. Os resultados indicam a importância do histórico de atratividade das regiões para migração, o que confirma a hipótese de que redes ou conexões prévias facilitam a mobilidade espacial laboral. Além desse resultado, na mobilidade de curta distância o trabalhador se desloca para destinos com maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados, densidade e proporção de graduados, além de menores criminalidade e congestionamento. Em longas distâncias, os fluxos são orientados para destinos com menores densidade populacional, grau de industrialização e criminalidade, além de maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados. A distância entre microrregiões sempre figura como fator inibidor da mobilidade, independente dos cortes de distância usados. Verônica de Castro LameiraEduardo GonçalvesRicardo da Silva FregugliaUniversidade de São PauloarticleMobilidade de trabalhadoresRedes de mobilidadeModelo binomial negativo inflado de zerosEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 45, Iss 2 (2015) |
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Este artigo tem o objetivo de investigar os determinantes da mobilidade de trabalhadores de curta e longa distância entre microrregiões brasileiras no período 2004-2008, com ênfase no papel das redes de mobilidade preestabelecidas. São construídas matrizes de deslocamento por meio da base de dados Rais-Migra, empregando variáveis explicativas na forma de razão destino/origem e utilizando como arcabouço metodológico os modelos para dados de contagem, a fim de identificar diferenças e similitudes desses fluxos de trabalhadores em relação a diferentes distâncias. Os resultados indicam a importância do histórico de atratividade das regiões para migração, o que confirma a hipótese de que redes ou conexões prévias facilitam a mobilidade espacial laboral. Além desse resultado, na mobilidade de curta distância o trabalhador se desloca para destinos com maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados, densidade e proporção de graduados, além de menores criminalidade e congestionamento. Em longas distâncias, os fluxos são orientados para destinos com menores densidade populacional, grau de industrialização e criminalidade, além de maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados. A distância entre microrregiões sempre figura como fator inibidor da mobilidade, independente dos cortes de distância usados.
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