A exposição de um corpo qualquer singular: performatividade e discursividade na performance em dança SOB Medida
A partir de uma descrição fenomenológica da performance em dança SOB Medida, um trabalho que expõe dois corpos femininos gordos em cena, o presente ensaio discute como nessa coreografia se cruzam dimensões performativas e discursivas na defesa da existência de um corpo feminino gordo, e pergunta até...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade Federal de Goiás
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.66581 https://doaj.org/article/7d17845f7f9c4f6db173171f3dd40c91 |
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Sumario: | A partir de uma descrição fenomenológica da performance em dança SOB Medida, um trabalho que expõe dois corpos femininos gordos em cena, o presente ensaio discute como nessa coreografia se cruzam dimensões performativas e discursivas na defesa da existência de um corpo feminino gordo, e pergunta até que ponto o direcionamento da atenção dos espectadores ora para a dimensão física ora para a dimensão social desestabiliza e desnaturaliza a relação entre ambos. Afirma que esse cruzamento em SOB Medida configura uma defesa criticamente festiva do corpo humano como um corpo qualquer, mas singular, num movimento que pode ser lido como defesa de uma política identitária enquanto ação, mas esvaziando ela enquanto categoria substancial. Finalmente, a partir da reflexão do filósofo italiano Giorgio Agamben sobre a existência de uma hospitalidade radical inscrita nessa qualqueridade singular, o texto lê a alternância entre traços performativos e discursivos na interação dos corpos em cena como metáfora capaz de evocar, de materializar e de explorar as potencialidades de uma comunidade por vir à qual alude Agamben. |
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