Estado, planejamento regional e classes sociais no nordeste

As relações entre o Estado, o processo de planejamento e as classes sociais são consideradas de forma sintética com o objetivo de contextualizar politicamente o processo de planejamento agrícola no Brasil e no Nordeste. O estudo se detém urn pouco mais profundamente nas relções entre o processo de...

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Autores principales: Silvio Maranhão, Yony Sampaio
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 1987
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/7d243f3e3a3442d5b19891c7d2226dc8
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spelling oai:doaj.org-article:7d243f3e3a3442d5b19891c7d2226dc82021-11-24T16:11:31ZEstado, planejamento regional e classes sociais no nordeste0101-41611980-5357https://doaj.org/article/7d243f3e3a3442d5b19891c7d2226dc81987-09-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157403https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 As relações entre o Estado, o processo de planejamento e as classes sociais são consideradas de forma sintética com o objetivo de contextualizar politicamente o processo de planejamento agrícola no Brasil e no Nordeste. O estudo se detém urn pouco mais profundamente nas relções entre o processo de planejamento estatal e as classes sociais no Nordeste, analisando-se especificamente as relações entre a política agrícola e de desenvolvimento rural e os grupos dominantes regionais e locais. Uma tese central do presente estudo é a de que a constituição de uma economia nacional unificada e de natureza capitalista e que ensejou a integração nacional sob a hegemonia de grupos burgueses da região Centro Sul destruiu as bases de poder em escala regional e estadual de modo significativo, ficando o poder dos grupos sociais dominantes regionais e locais limitado ás questões paroquiais, isto é, questões locais que não criem, real ou potencialmente, obstáculos ou ameaças á acumulação capitalista e à hegemonia burguesa nacional. No entanto, embora os processos de planejamento regional e setorial sejam comandados a partir do poder central, representando os interesses das classes nacionalmente dominantes, ao nível de sua execução uma parte dos recursos e benefícios de tais programas e projetos é apropriada pelo grupos dominantes regionais e locais. Dessa forma colocam-se em conflito interesses dos grupos dominantes a nível nacional, que fundamentam a política regional voltada para a integração econômica da área e a modernização da agricultura e da pecuária, e interesses dos grupos dominantes a nível regional, procurando reter a parcela de poder que ainda detém. E sob esse prisma que se analisa a política agrícola e de desenvolvimento rural para o Nordeste, até a formulação em processo do projeto Nordeste. Silvio MaranhãoYony SampaioUniversidade de São PauloarticleEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 17, Iss 3 (1987)
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