Adenocarcinoma de Intestino Delgado em Adolescente: Relato de Caso
Introdução: O câncer infantojuvenil corresponde de 2% a 3% de todos os tumores malignos, sendo as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central as neoplasias pediátricas mais comuns. O câncer de intestino delgado é raro, apresentando maior incidência em indivíduos com mais de 40 an...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2015
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oai:doaj.org-article:7fb36893da26455b9557825f9fc6e7422021-11-29T20:09:04ZAdenocarcinoma de Intestino Delgado em Adolescente: Relato de Caso10.32635/2176-9745.RBC.2015v61n1.7710034-71162176-9745https://doaj.org/article/7fb36893da26455b9557825f9fc6e7422015-03-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/771https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: O câncer infantojuvenil corresponde de 2% a 3% de todos os tumores malignos, sendo as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central as neoplasias pediátricas mais comuns. O câncer de intestino delgado é raro, apresentando maior incidência em indivíduos com mais de 40 anos. O adenocarcinoma representa cerca de 30% a 40% dos casos. O diagnóstico é geralmente tardio, devido à baixa suspeição clínica e à sintomatologia inespecífica. O tratamento pode incluir ressecção cirúrgica e/ou quimioterapia, apresentando uma taxa de sobrevida em cinco anos de 20% a 30%. Relato de caso: Descreveu-se o caso de um adolescente com adenocarcinoma de intestino delgado. Anemia, dor abdominal e sinais de obstrução intestinal dominaram o quadro clínico. O diagnóstico foi confirmado por imuno-histoquímica após seis meses do início dos sintomas, apresentando um estadiamento avançado que impossibilitou a terapia curativa. Conclusão: A baixa prevalência e a sintomatologia inespecífica podem justificar o atraso diagnóstico e, consequentemente, o prognóstico ruim. Nesse contexto, a imuno-histoquímica assume papel relevante na confirmação da origem tumoral. O diagnóstico precoce e os avanços no tratamento podem, portanto, melhorar a sobrevida nesse tipo de câncer. Angélica Ramos Lira FontesLuís Fábio Barbosa BotelhoAlexandre Rolim da PazInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasias IntestinaisAdenocarcinomaAdolescenteRelatos de CasosNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 61, Iss 1 (2015) |
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Introdução: O câncer infantojuvenil corresponde de 2% a 3% de todos os tumores malignos, sendo as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central as neoplasias pediátricas mais comuns. O câncer de intestino delgado é raro, apresentando maior incidência em indivíduos com mais de 40 anos. O adenocarcinoma representa cerca de 30% a 40% dos casos. O diagnóstico é geralmente tardio, devido à baixa suspeição clínica e à sintomatologia inespecífica. O tratamento pode incluir ressecção cirúrgica e/ou quimioterapia, apresentando uma taxa de sobrevida em cinco anos de 20% a 30%. Relato de caso: Descreveu-se o caso de um adolescente com adenocarcinoma de intestino delgado. Anemia, dor abdominal e sinais de obstrução intestinal dominaram o quadro clínico. O diagnóstico foi confirmado por imuno-histoquímica após seis meses do início dos sintomas, apresentando um estadiamento avançado que impossibilitou a terapia curativa. Conclusão: A baixa prevalência e a sintomatologia inespecífica podem justificar o atraso diagnóstico e, consequentemente, o prognóstico ruim. Nesse contexto, a imuno-histoquímica assume papel relevante na confirmação da origem tumoral. O diagnóstico precoce e os avanços no tratamento podem, portanto, melhorar a sobrevida nesse tipo de câncer.
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