Aplicação de Três Técnicas para Avaliação de Tendência de Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Série Temporal no Brasil, 1980-2009

Introdução: O estudo das tendências de mortalidade gera condições para desenvolver ações em saúde pública que atendam as necessidades da população regional, para que diminua a incidência de mortes por essas neoplasias. Objetivo: Descrever padrões da tendência de mortalidade por câncer do colo do úte...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Raphael Mendonça Guimarães, Camila Drumond Muzi, Andréia Rodrigues Gonçalves Ayres, Marcelle da Silva Ribeiro, Carolina Costa Chagas, Juliana Silva Capilupi de Oliveira
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2012
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/81c5c5d91f894544ac738d476a7e3b91
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Descripción
Sumario:Introdução: O estudo das tendências de mortalidade gera condições para desenvolver ações em saúde pública que atendam as necessidades da população regional, para que diminua a incidência de mortes por essas neoplasias. Objetivo: Descrever padrões da tendência de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil por três técnicas estatísticas: a média móvel, a regressão polinomial e o joinpoint. Método: Foi realizado um estudo de série temporal utilizando dados secundários de base populacional. Taxas de mortalidade foram calculadas de 1980 a 2009. Resultados: As taxas ajustadas por idade decresceram no período observado, com uma tendência polinomial de terceiro grau para as taxas e modelo linear para a média móvel, cujo uso suavizou a tendência. Observou-se redução estatisticamente significativa após 2005, pelo modelo de joinpoint, demonstrando rudimentarmente um efeito período. Revelou-se um efeito idade e coorte para o período e mulheres em idade fértil, com aumento do risco desde as idades mais precoces, e redução da tendência em diferentes coortes geracionais. Conclusão: Essas tendências refletem as medidas de rastreamento pelo Papanicolau e controle da transmissão do HPV, adotados principalmente após 2004.