Estudo de reações adversas ao paclitaxel em pacientes com câncer de mama em um hospital de referência

Objetivo: Estudar as reações adversas evidenciadas em pacientes com câncer mamário em tratamento com Paclitaxel semanal. Método: Estudo observacional, prospectivo e quantitativo, com 24 usuárias com câncer mamário não metastático tratadas com ciclos semanais de Paclitaxel, em um hospital oncológi...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: KAMILA MARIA MARANHÃO SIDNEY, GEYSA AGUIAR ROMEU, CESAR GOMES PINHEIRO
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/82730802dd5843498e64e203912d4982
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Objetivo: Estudar as reações adversas evidenciadas em pacientes com câncer mamário em tratamento com Paclitaxel semanal. Método: Estudo observacional, prospectivo e quantitativo, com 24 usuárias com câncer mamário não metastático tratadas com ciclos semanais de Paclitaxel, em um hospital oncológico de referência em Fortaleza-Ceará. Utilizaram-se as variáveis perfil social; dose do medicamento por superfície corporal; velocidade de infusão; suspeita de reação adversa imediata e tardia. Coletaram-se os dados mediante entrevista, aplicada no momento da infusão do Paclitaxel. Cada paciente foi acompanhada por quatro ciclos consecutivos. Analisaram-se os dados com o programa estatístico Epi Info versão 3.5.4. Resultados: A idade média foi de 51,2 anos (±13 anos). Observou-se que a primeira gestação de 62,5% das pacientes ocorreu até seus 30 anos; que 70,8% amamentaram por no mínimo seis meses; que 58,3% afirmaram não ter usado contraceptivo oral; e que 58,3% tiveram diagnóstico de câncer entre seis meses e um ano antes do tratamento. Apresentaram reação adversa imediata à infusão de Paclitaxel 12,5% das pacientes, 71,4% delas descritas em bula, 66,6% classificadas como moderadas e 71,4% como prováveis, e todas evoluíram com recuperação. As pacientes (87,5%) relataram boca amarga, rash cutâneo, constipação e dores abdominais, reações adversas tardias, nem todas descritas na bula do medicamento. Conclusão: Observou-se a incidência da doença mesmo em usuárias que não usavam contraceptivos e amamentavam, protegidas, segundo a literatura, contra a ocorrência do câncer mamário. Hiperemia ocular e boca amarga, novas reações adversas identificadas, estimulam a investigação de eventos adversos.