Caracterização das Pacientes, na Infância e Adolescência, Portadoras de Câncer no Município de Jundiaí e Região

O objetivo deste estudo foi estabelecer o perfil de pacientes do sexo feminino, na infância e adolescência, portadoras de câncer no Instituto de Clínicas Pediátricas Bolívar Risso (GRENDACC) - Jundiaí, bem como de que forma é feito o diagnóstico, tratamento e como ocorre a sua evolução. Foram estud...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: João Bosco Ramos Borges, Sandra Laggetta, Milzen Jessel Lavander Giatti, Ana Carolina Marchesini de Camargo, Aice Christina Pinheiro Pereira, Aline Paterno Miazaki, Thais Andrea dos Santos
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/828a79b43c88404582f555d53220963b
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Sumario:O objetivo deste estudo foi estabelecer o perfil de pacientes do sexo feminino, na infância e adolescência, portadoras de câncer no Instituto de Clínicas Pediátricas Bolívar Risso (GRENDACC) - Jundiaí, bem como de que forma é feito o diagnóstico, tratamento e como ocorre a sua evolução. Foram estudados 71 prontuários, do período entre 1995 e 2006, de crianças e jovens entre 0 e 17 anos do sexo feminino. Os resultados são apresentados, com nível de significância de 5% e mostram que 75% das pacientes eram brancas, com média etária de 8 anos. A maioria delas procede de Jundiaí (52%). Em relação à função ovariana, 11% já haviam iniciado as menstruações ao diagnóstico, e quase 70% procuraram o setor terciário de saúde no primeiro mês do aparecimento da sintomatologia (52%). Quase metade dos diagnósticos são leucemias e 46% chegou em estádio clínico avançado. Levou-se menos de um mês entre o diagnóstico e o início da terapêutica para a maior parte das pacientes. O tratamento eleito em quase 90% dos casos foi a quimioterapia, e a cirurgia em um terço das pacientes. Os sinais e sintomas clínicos prevalentes foram dor óssea, anemia, febre e manchas rochas/hemorragias. Concluiu-se que a maioria das pacientes é encaminhada rapidamente. No entanto, quase metade delas chega ao hospital já com a doença em estádio avançado. Verificou-se que 47% dos casos encontram-se fora de terapia e 22,5% foram a óbito.