Aumentar receitas ou cortar gastos? Discutindo o nexo entre receitas e despesas do governo central brasileiro

O objetivo deste estudo é analisar a relação intertemporal de curto e longo prazo entre as variáveis gasto e receita do governo federal brasileiro. Usando dados mensais de 1997 a 2015, o estudo aplica técnicas de cointegração e estima modelos de correção de erro assimétrico MCE-TAR e MCE-MTAR). Com...

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Autores principales: Jevuks Matheus Araujo, Rozane Bezerra Siqueira, Cassio Nobrega Besarria
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2017
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/85f04da3e1e04ccebef423c6a9615629
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spelling oai:doaj.org-article:85f04da3e1e04ccebef423c6a96156292021-11-24T16:02:46ZAumentar receitas ou cortar gastos? Discutindo o nexo entre receitas e despesas do governo central brasileiro0101-41611980-5357https://doaj.org/article/85f04da3e1e04ccebef423c6a96156292017-12-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/120219https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 O objetivo deste estudo é analisar a relação intertemporal de curto e longo prazo entre as variáveis gasto e receita do governo federal brasileiro. Usando dados mensais de 1997 a 2015, o estudo aplica técnicas de cointegração e estima modelos de correção de erro assimétrico MCE-TAR e MCE-MTAR). Como análise de robustez foi realizada uma simulação de choques nas variáveis receitas e despesas do governo central. Os resultados mostram que o governo respeita sua restrição orçamentária apenas para o período de 1997 a 2013. Nesse período há evidências, no curto prazo, de uma relação causal unidirecional do tipo tax-spend, na qual uma redução de imposto gera aumento no gasto e no longo prazo a relação causal é bidirecional. Não foi possível, ao contrário de estudos anteriores, identificar evidências de uma relação causal do tipo spend-tax. Os resultados também refutaram a interpretação tradicional de que o caminho para o controle do gasto é reduzir a arrecadação do governo. De forma geral, os resultados mostram que ao incorporar na análise os anos de 2014 e 2015, o governo central deixa de respeitar a sua restrição orçamentária, e não é possível estabelecer uma relação causal entre receita e gasto governamental. Jevuks Matheus AraujoRozane Bezerra SiqueiraCassio Nobrega BesarriaUniversidade de São PauloarticleReceitaDespesaIlusão fiscalModelos de Correção de ErroEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 47, Iss 4 (2017)
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