A PRESENÇA DA FAMÍLIA NOS HOSPITAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA E O PARADOXO DA SEGURANÇA DO DOENTE

Introdução: Devido à pandemia por COVID-19, para garantir a segurança dos cuidados de saúde e conter a sua transmissão, foram adotadas medidas restritivas que afastaram as famílias dos doentes hospitalizados. Tais medidas trouxeram implicações. Objetivo: analisar, a partir dos discursos dos enfer...

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Autores principales: Tânia Correia, Maria Manuela Martins, Fernando Barroso
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação 2021
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/868f8b23ff274af1bb8f80b2a10d48cb
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spelling oai:doaj.org-article:868f8b23ff274af1bb8f80b2a10d48cb2021-12-04T23:14:58ZA PRESENÇA DA FAMÍLIA NOS HOSPITAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA E O PARADOXO DA SEGURANÇA DO DOENTE10.33194/rper.2021.1762184-3023https://doaj.org/article/868f8b23ff274af1bb8f80b2a10d48cb2021-12-01T00:00:00Zhttps://rper.aper.pt/index.php/rper/article/view/176https://doaj.org/toc/2184-3023 Introdução: Devido à pandemia por COVID-19, para garantir a segurança dos cuidados de saúde e conter a sua transmissão, foram adotadas medidas restritivas que afastaram as famílias dos doentes hospitalizados. Tais medidas trouxeram implicações. Objetivo: analisar, a partir dos discursos dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação (EEER), as vantagens, desvantagens e contextos da presença da família nos hospitais, à luz da segurança do doente, em contexto pandémico. Metodologia: Estudo qualitativo interpretativo fundamentado no modelo de risco de James Reason, realizado através de entrevista semiestruturada a 6 EEER escolhidos por conveniência. Realizada análise de conteúdo com recurso ao software Atlas.ti. e à metodologia de Bardin. Resultados: Foram identificadas 17 categorias agrupadas de acordo com a representação da família na segurança do doente: 10 categorias na visão da família potencializadora de falhas de segurança e 7 no âmbito da família como barreira de segurança. Discussão: Os EEER consideram a presença da família como muito importante para doentes hospitalizados e para a segurança dos cuidados., No entanto, os seus discursos evidenciam que a sua atuação foi fortemente influenciada pela visão da família como potencial disseminador de infeção, demonstrando uma avaliação mais negativa do que positiva desta presença para a manutenção dessa segurança, nem sempre suportada pela evidencia disponível. Conclusão: As medidas restritivas poderão estar a contribuir para um retrocesso na prestação de cuidados centrados na família do doente hospitalizado. Contudo, há falta de dados a nível nacional que permitam perceber se as famílias em Portugal representam um risco para a segurança nos hospitalizados. Tânia CorreiaMaria Manuela MartinsFernando BarrosoAssociação Portuguesa dos Enfermeiros de ReabilitaçãoarticleSegurança do PacienteHospitalizaçãoCOVID-19Gestão de SegurançaEnfermagem de ReabilitaçãoEnfermagem FamíliarNursingRT1-120ENESPTRevista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, Vol 4, Iss 2 (2021)
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