A dimensão do horror no luto em "O que ficou para trás”
O objetivo deste artigo é apresentar uma interpretação do filme O que ficou para trás (2020), do diretor Remi Weekes, partindo não apenas da narrativa, mas também do contexto cultural e de migração forçada dos personagens principais, Bol e Rial Majur. Nessa história dramática de perda e solicitação...
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Universidade Estadual de Campinas
2021
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oai:doaj.org-article:86fa6000a4ba4adaa19aed16879e213e2021-11-30T14:03:29ZA dimensão do horror no luto em "O que ficou para trás”10.20396/cel.v63i00.86652122447-0686https://doaj.org/article/86fa6000a4ba4adaa19aed16879e213e2021-11-01T00:00:00Zhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8665212https://doaj.org/toc/2447-0686 O objetivo deste artigo é apresentar uma interpretação do filme O que ficou para trás (2020), do diretor Remi Weekes, partindo não apenas da narrativa, mas também do contexto cultural e de migração forçada dos personagens principais, Bol e Rial Majur. Nessa história dramática de perda e solicitação de refúgio, mobilizaremos a psicanálise transcultural (MORO, 2015, BINKOWSKI; BERRIEL, 2018) para nos voltarmos ao que entendemos como trabalho de luto a partir da língua-cultura dinka. Enquadrado no gênero horror, o filme nos apresenta não só a trajetória de Bol e Rial no novo país e o (não) acolhimento da Inglaterra, como também suas lutas internas com o que parece ter ficado para trás, como a tradução do título nos aponta, mas que os acompanha e se reapresenta durante toda a trama. Trabalhamos a dimensão do horror no luto via o Unheimlich freudiano e a dessubjetivação daqueles que, como Bol e Rial, arriscam-se a sobreviverem inscritos em novas dimensões de alteridade e de laço social. Giulia Mendes GambassiUniversidade Estadual de CampinasarticleLuto Psicanálise transcultural Migração forçadaPhilology. LinguisticsP1-1091French literature - Italian literature - Spanish literature - Portuguese literaturePQ1-3999PTCadernos de Estudos Lingüísticos, Vol 63, Iss 00 (2021) |
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O objetivo deste artigo é apresentar uma interpretação do filme O que ficou para trás (2020), do diretor Remi Weekes, partindo não apenas da narrativa, mas também do contexto cultural e de migração forçada dos personagens principais, Bol e Rial Majur. Nessa história dramática de perda e solicitação de refúgio, mobilizaremos a psicanálise transcultural (MORO, 2015, BINKOWSKI; BERRIEL, 2018) para nos voltarmos ao que entendemos como trabalho de luto a partir da língua-cultura dinka. Enquadrado no gênero horror, o filme nos apresenta não só a trajetória de Bol e Rial no novo país e o (não) acolhimento da Inglaterra, como também suas lutas internas com o que parece ter ficado para trás, como a tradução do título nos aponta, mas que os acompanha e se reapresenta durante toda a trama. Trabalhamos a dimensão do horror no luto via o Unheimlich freudiano e a dessubjetivação daqueles que, como Bol e Rial, arriscam-se a sobreviverem inscritos em novas dimensões de alteridade e de laço social.
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