Corrupção e ineficiência no Brasil: uma análise de equilíbrio geral

O trabalho analisa corrupção e ineficiência no setor público a partir de um modelo de equilíbrio geral calibrado para o Brasil, com foco em agregados macroeconômicos e o bem-estar da economia. Os resultados de exercícios contrafactuais mostram que a eliminação da corrupção e ineficiências nos gasto...

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Autores principales: Francisco de Assis Oliveira Campos, Ricardo A de Castro Pereira
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2016
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/887eb61893964267a05c1b316b3879ed
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spelling oai:doaj.org-article:887eb61893964267a05c1b316b3879ed2021-11-24T16:03:11ZCorrupção e ineficiência no Brasil: uma análise de equilíbrio geral0101-41611980-5357https://doaj.org/article/887eb61893964267a05c1b316b3879ed2016-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/74895https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 O trabalho analisa corrupção e ineficiência no setor público a partir de um modelo de equilíbrio geral calibrado para o Brasil, com foco em agregados macroeconômicos e o bem-estar da economia. Os resultados de exercícios contrafactuais mostram que a eliminação da corrupção e ineficiências nos gastos públicos implicam significativo ganho de bem-estar. Entretanto, eliminando-se somente corrupção o efeito de bem-estar é adverso e expressivo, indicando que a corrupção estaria corrigindo alguma distorção presente na economia. Na hipótese de um possível tradeoff entre políticas de redução de ineficiências e corrupção, reduções nas ineficiências do setor público acompanhadas de aumento de corrupção podem implicar efeitos negativos sobre o produto e o investimento no curto e longo prazos, em que pese o bem-estar aumentar. Ademais, usando como ilustração a flexibilização de normas licitatórias para as obras da copa do mundo e das olimpíadas permitida pela Lei nº 12.462, as simulações sugerem que se a flexibilização vier acompanhada de aumentos na corrupção, poderia haver ganho de bem-estar para o agregado da economia, mas retrairia as trajetórias de crescimento do produto e investimento no curto e longo prazo, mostrando que poderia haver certo dilema na tomada de decisão para fins de implantação de uma política desta natureza. Francisco de Assis Oliveira CamposRicardo A de Castro PereiraUniversidade de São PauloarticleCorrupçãoIneficiênciaEquilíbrio GeralBem-EstarCrescimentoEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 46, Iss 2 (2016)
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