A Produção Científica Brasileira sobre o Câncer Masculino: Estado da Arte

Introdução: Embora apresente taxas de incidência semelhantes entre homens e mulheres, estudos apontam para maior letalidade dos diferentes tipos de câncer entre a população masculina. Entretanto, ainda observa-se uma maior produção científica voltada para a compreensão do processo de adoecimento das...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Alberto Mesaque Martins, Cristine Alice Lima de Moraes, Rebeca Brito Nery Ribeiro, Suellen Santos Lima de Almeida, Virgínia Torres Schall, Celina Maria Modena
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/88b9e73496754607b82b302d18ea363a
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Descripción
Sumario:Introdução: Embora apresente taxas de incidência semelhantes entre homens e mulheres, estudos apontam para maior letalidade dos diferentes tipos de câncer entre a população masculina. Entretanto, ainda observa-se uma maior produção científica voltada para a compreensão do processo de adoecimento das mulheres e crianças com câncer, em detrimento dos homens com essa enfermidade. Objetivo: Identificar e analisar a produção científica brasileira sobre o câncer masculino, buscando evidenciar lacunas e dimensões abordadas ou privilegiadas quanto ao tema. Método: Na perspectiva dos estudos de Estado da Arte, foram consultadas as bases de dados SciELO, PePSIC e CAPES, sem recorte temporal, utilizando os descritores câncer, neoplasias e tumores. Para inclusão dos artigos, foram considerados aqueles que tratassem da doença “câncer” e que possuíam amostra/população composta exclusivamente por homens. Para análise dos dados, foi realizada uma caracterização dos trabalhos e autores de cada estudo selecionado. Resultados: Das 16.972 publicações encontradas, apenas 543 atenderam aos critérios de seleção. Constatou-se a maior produção realizada por homens, graduados em medicina pertencentes a grupos de pesquisa de universidades públicas localizadas na região Sudeste do Brasil. Observou-se uma maior ênfase desses estudos nas neoplasias da próstata, pênis e testículo, e a necessidade de maior investimento em trabalhos que considerem os aspectos psicossociais que perpassam o adoecimento e tratamento oncológico. Conclusão: Os resultados apontam para a incipiente produção científica brasileira acerca do câncer masculino. Faz-se necessário investir na produção de conhecimento científico sobre o tema, contribuindo assim para a efetividade da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.