Memória e imagem nas obras de Juliana Crispe
O presente artigo apresenta o processo de criação da artista visual Juliana Crispe (Florianópolis, 1982). As proposições de Juliana apontam direções a serem pensadas com principal base no conceito de memória, e em como as lembranças de sua vida possibilitam o subsidio criador de seus objetos artíst...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2018
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/8af130be11ab46139e82275771546bd7 |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | O presente artigo apresenta o processo de criação da artista visual Juliana Crispe (Florianópolis, 1982). As proposições de Juliana apontam direções a serem pensadas com principal base no conceito de memória, e em como as lembranças de sua vida possibilitam o subsidio criador de seus objetos artísticos. O texto apresenta um caráter biográfico, da relação vivida entre autora e artista, e por vezes insinua um tom pessoalizado e afetivo. A maneira de escrita adotada é proposital, pois apresenta um dos fatores disparadores para entrada da obra de Juliana: torna-se parte constitutiva do processo artístico. O fio condutor do artigo é a história de Ireneo Funes, personagem criado por Borges, figura adequada para tecer as analogias e convergências de duas fabulações de memória. Algumas postulações de autores como Henri Bergson, Jacques Derrida e Didi-Huberman, possibilitam ampliar os conceitos abordados e entrar no mundo de ressignificação da artista, oportunizando uma reflexão sobre como as obras surgem e passam a transmitir, de forma poética, toda sua heterogeneidade e anacronismo.
|
---|