Memória e esquecimento no jornalismo

O jornalismo sempre contribuiu para a formação da memória social compartilhada. Primeiras páginas de jornais cumpriram uma importante função comunicacional, ajudando a construir nosso imaginário sobre acontecimentos que sequer testemunhamos. Nos primórdios da internet, elas foram transpostas para os...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Adriana Barsotti
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/8af4fa75c10942fe912be86692f5fda1
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Descripción
Sumario:O jornalismo sempre contribuiu para a formação da memória social compartilhada. Primeiras páginas de jornais cumpriram uma importante função comunicacional, ajudando a construir nosso imaginário sobre acontecimentos que sequer testemunhamos. Nos primórdios da internet, elas foram transpostas para os sites como home pages. Na contemporaneidade, entretanto, assistimos a uma queda na penetração dos jornais impressos e o surgimento de novas formas de navegação, por links, que podem afetar o modo pelo qual recordamos as notícias. O objetivo deste artigo é analisar a articulação entre memória e esquecimento que são acionados a partir da leitura de primeiras páginas em seus suportes impresso e digital e as consequências da desmaterialização para o jornalismo. Para atingir os objetivos, foram realizadas entrevistas em profundidade com 10 jornalistas que já editaram ou editam primeiras páginas e home pages em jornais de referência.