Vida familiar dos escravos em São Paulo no século dezoito: o caso de Santana de Parnaíba
Discutem-se dois modelos de estratégias adotadas pelos escravos para sobreviverem à escravidão. Para Genovese, os escravos formavam parte da família patriarcal de seus senhores, dependendo da benevolência destes; para Gutman, a família escrava era uma instituição fundamental, e foram os laços entre...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
1987
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/8c2553fed0e043069b2cf6ea6e575721 |
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Sumario: | Discutem-se dois modelos de estratégias adotadas pelos escravos para sobreviverem à escravidão. Para Genovese, os escravos formavam parte da família patriarcal de seus senhores, dependendo da benevolência destes; para Gutman, a família escrava era uma instituição fundamental, e foram os laços entre escravos que deram a eles determinação para sobreviver. A análise da demografia escrava de Santana de Parnaíba, entre 1720/1820, indica que os dois modelos não são excludentes. No entanto, a família escrava deve ser vista também, como quer Higman, dentro do contexto econômico, que a instabilidade da vida familiar dos cativos estava ligada às transformações na economia das fazendas.
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