O que há de mais profundo no homem é a pele:
O artigo tem por objetivo promover um diálogo entre a estilística da (des)obediência de Frédéric Gros (2018) e a microfísica do poder de Michel Foucault (1979), compreendendo os modelos gerais de obediência e desobediência como manifestações em torno das quais se organizam poderes e resistências. A...
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Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística
2021
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oai:doaj.org-article:8c89323695614f1cbcf8b0a6884731852021-11-29T17:27:31ZO que há de mais profundo no homem é a pele:10.5007/1984-8412.2021.e790651415-86981984-8412https://doaj.org/article/8c89323695614f1cbcf8b0a6884731852021-09-01T00:00:00Zhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/79065https://doaj.org/toc/1415-8698https://doaj.org/toc/1984-8412 O artigo tem por objetivo promover um diálogo entre a estilística da (des)obediência de Frédéric Gros (2018) e a microfísica do poder de Michel Foucault (1979), compreendendo os modelos gerais de obediência e desobediência como manifestações em torno das quais se organizam poderes e resistências. A fim de demonstrar a produtividade dessa interseção, problematiza-se a emergência do acontecimento George Floyd e desenvolve-se uma análise discursiva de três enunciados produzidos em seu interior, no intuito de analisar as relações de poder que estão lá materializadas e mais particularmente os modelos de obediência e desobediência que nelas se inscrevem. Com isto, trabalha-se na desnaturalização das práticas de uma obediência cega e no fomento às práticas de resistência que se pautam no exercício crítico e ético dos sujeitos. Amanda BragaUniversidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em LinguísticaarticlePhilology. LinguisticsP1-1091ENESPTFórum Linguístico, Vol 18, Iss 2 (2021) |
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O artigo tem por objetivo promover um diálogo entre a estilística da (des)obediência de Frédéric Gros (2018) e a microfísica do poder de Michel Foucault (1979), compreendendo os modelos gerais de obediência e desobediência como manifestações em torno das quais se organizam poderes e resistências. A fim de demonstrar a produtividade dessa interseção, problematiza-se a emergência do acontecimento George Floyd e desenvolve-se uma análise discursiva de três enunciados produzidos em seu interior, no intuito de analisar as relações de poder que estão lá materializadas e mais particularmente os modelos de obediência e desobediência que nelas se inscrevem. Com isto, trabalha-se na desnaturalização das práticas de uma obediência cega e no fomento às práticas de resistência que se pautam no exercício crítico e ético dos sujeitos.
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