Estudos Brasileiros Apresentados nos Encontros Anuais da ASCO entre 2001 e 2007: Aumento de Produção, com Baixa Taxa de Publicação

A pesquisa clínica está crescendo no Brasil, e muitos dos estudos recentes importantes no campo da oncologia incluíram um número substancial de pacientes brasileiros. Entretanto, é difícil estabelecer até que ponto ocorreu um aumento proporcional da pesquisa originada no Brasil. Objetivou-se respon...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Cecília M. A. Pinheiro, André L. S. Masson, Andrea M. Faingezicht, Gustavo Borghesi, William Rotea Jr., Flavio E. Prisco, Everardo D. Saad
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2009
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/8ca468aa5c7c4c48b5ccdbc19f9cb4c7
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Descripción
Sumario:A pesquisa clínica está crescendo no Brasil, e muitos dos estudos recentes importantes no campo da oncologia incluíram um número substancial de pacientes brasileiros. Entretanto, é difícil estabelecer até que ponto ocorreu um aumento proporcional da pesquisa originada no Brasil. Objetivou-se responder a essa questão através de uma análise bibliométrica de estudos brasileiros apresentados nos Encontros Anuais da American Society of Clinical Oncology (ASCO). Foi realizada uma busca manual dos 24.998 abstracts publicados nos Anais do Encontro da ASCO durante os anos de 2001 a 2007. Os abstracts definidos como brasileiros foram aqueles em que pelo menos dois terços das instituições eram do Brasil. Foram identificados 244 estudos brasileiros (0,97% do total). Houve um aumento significativo da proporção de estudos brasileiros ao longo dos anos compreendidos pelo estudo (P=0,017). Dos 244 estudos, 69,6% não foram apresentados no encontro, aparecendo apenas nos Anais como publication only. Depois de um seguimento mediano de 35 meses, apenas 16,9% dos abstracts de 2001 a 2005 foram publicados em revistas indexadas nas bases de dados Medline e Lilacs, com um tempo mediano até a publicação de 13,5 meses. Este estudo demonstra empiricamente o aumento da produção científica por parte dos pesquisadores brasileiros na área de oncologia, mas sugere também que é necessário um esforço para aumentar a taxa de publicação dos estudos.