Economias de escala na saúde suplementar brasileira
A baixa lucratividade tem sido responsável pela insolvência de um grande número de operadoras de planos de saúde (OPS) nos últimos anos, o que requer, cada vez mais, que essas entidades avaliem quais serviços podem ser otimizados sem comprometer suas atividades finalísticas. Uma resposta para esse...
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Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina
2021
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A baixa lucratividade tem sido responsável pela insolvência de um grande número de operadoras de planos de saúde (OPS) nos últimos anos, o que requer, cada vez mais, que essas entidades avaliem quais serviços podem ser otimizados sem comprometer suas atividades finalísticas. Uma resposta para esse problema pode estar no adequado dimensionamento das atividades-meio. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é analisar as economias de escala nas atividades-meio das operadoras de planos de saúde brasileiras. Na vigência de tais economias pode-se considerar que as operadoras possuem margem para diluírem suas despesas de cunho administrativo, sugerindo que a lucratividade pode ser ampliada sem a necessidade de grandes aumentos nos preços, o que pode garantir a sobrevivência das empresas do setor sem penalizar seus clientes. Para tanto, foram estimadas regressões de dados em painel com Efeitos Aleatórios (EA), Efeitos Fixos (EF) e pooled, considerando 5.185 observações para o período 2011-2018. Os resultados encontrados pela estimação da função de custo total foram favoráveis à hipótese de economias de escala no setor de saúde suplementar. Também foi possível verificar que o tipo de operadora e a localização geográfica da sede administrativa dessas entidades contribuem com o efeito escala em maior ou menor grau. Esses resultados evidenciam que as economias de escala existentes no setor podem contribuir de forma relevante para a manutenção operacional e financeira de diversas OPS, trazendo uma alternativa para mitigar a baixa lucratividade dessas empresas.
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