Fordismo e Ohnoísmo: trabalho e tecnologia na produção em massa
É disseminada, na literatura, a visão do fordismo e do ohnoísmo como fenômenos de caráter genérico. Todavia, caraterizam-se como formas específicas de organização do trabalho industrial, diferenciadas daquelas atividades que podem ser consideradas legítimas herdeiras da maquinaria. O fordismo trouxe...
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Universidade de São Paulo
1998
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oai:doaj.org-article:8f063cd4497a4555bf6a2e1bdc17faff2021-11-24T16:08:22ZFordismo e Ohnoísmo: trabalho e tecnologia na produção em massa0101-41611980-5357https://doaj.org/article/8f063cd4497a4555bf6a2e1bdc17faff1998-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/117062https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357É disseminada, na literatura, a visão do fordismo e do ohnoísmo como fenômenos de caráter genérico. Todavia, caraterizam-se como formas específicas de organização do trabalho industrial, diferenciadas daquelas atividades que podem ser consideradas legítimas herdeiras da maquinaria. O fordismo trouxe para a História a produção em massa lastreada no trabalho vivo, ao mesmo tempo em que minimizava o papel dos recursos humanos por ser extremamente poupador de qualificação e de envolvimento. O ohnoísmo representou ante o fordismo uma mudança estritamente organizacional, significando a manutenção da característica da produção em massa alicerçada no trabalho vivo, agora dependente ao extremo do envolvimento dos trabalhadores. A automação de base microeletrônica significará o fim histórico do fordismo e do ohnoísmo e levará, portanto, a uma unificação do conceito de produção industrial, que se constituirá, em todos os seus segmentos, numa “aplicação tecnológica da ciência”. Benedito Rodrigues de Moraes NetoUniversidade de São Pauloarticlefordismoohnoísmoprodução em massatrabalho vivoautomaçãoEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 28, Iss 2 (1998) |
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É disseminada, na literatura, a visão do fordismo e do ohnoísmo como fenômenos de caráter genérico. Todavia, caraterizam-se como formas específicas de organização do trabalho industrial, diferenciadas daquelas atividades que podem ser consideradas legítimas herdeiras da maquinaria. O fordismo trouxe para a História a produção em massa lastreada no trabalho vivo, ao mesmo tempo em que minimizava o papel dos recursos humanos por ser extremamente poupador de qualificação e de envolvimento. O ohnoísmo representou ante o fordismo uma mudança estritamente organizacional, significando a manutenção da característica da produção em massa alicerçada no trabalho vivo, agora dependente ao extremo do envolvimento dos trabalhadores. A automação de base microeletrônica significará o fim histórico do fordismo e do ohnoísmo e levará, portanto, a uma unificação do conceito de produção industrial, que se constituirá, em todos os seus segmentos, numa “aplicação tecnológica da ciência”.
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