PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES CAUSADOS POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO MUNICÍPIO DE PATROCÍNIO, MINAS GERAIS: RETRATO DE UMA DÉCADA

Justificativa e Objetivos: Apesar dos avanços na área assistencial, os acidentes por animais peçonhentos ainda são um importante problema de saúde pública no Brasil. Entre os anos de 2015 e 2016, a região Sudeste apresentou o maior número de notificações, e Minas Gerais foi o estado com mais ocorrên...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Isadora Caixeta da Silveira Ferreira, Guilherme Henrique Borges
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade de Santa Cruz do Sul 2020
Materias:
R
Acceso en línea:https://doaj.org/article/8fbad746e04943d2ab2dcd15e14572b4
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Justificativa e Objetivos: Apesar dos avanços na área assistencial, os acidentes por animais peçonhentos ainda são um importante problema de saúde pública no Brasil. Entre os anos de 2015 e 2016, a região Sudeste apresentou o maior número de notificações, e Minas Gerais foi o estado com mais ocorrências. O objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos acidentes por animais peçonhentos notificados entre 2008 e 2017 no município de Patrocínio, Minas Gerais. Métodos: Este é um estudo descritivo retrospectivo realizado por meio da análise das informações das fichas de notificação do SINAN de vítimas de acidentes por animais peçonhentos ocorridos durante os anos de 2008 a 2017 em Patrocínio. Resultados: Foram registrados 1.084 casos, a maioria ocasionada por escorpiões (47,23%), seguida por serpentes (17,07%), aranhas (15,31%) e abelhas (11,07%). Sobre as vítimas, constatou-se o predomínio de homens (63,10%), com faixa etária entre 20 a 39 anos (32,56%). A maior parte dos acidentes foi classificada como leve (89,11%) e a cura ocorreu em 98,80% dos casos, um evolui para óbito. Conclusão: Embora os acidentes por animais peçonhentos não apresentam altas taxas de letalidade no município estudado, a incidência desse agravo de saúde tem aumentado nos últimos anos. Além disso, estas informações epidemiológicas atualizadas podem contribuir com ações de políticas públicas e informar a população local sobre os riscos eminentes.