Abreviaturas perigosas e descrições inadequadas de dose em prescrições de medicamentos
Objetivo: Analisar a frequência de abreviaturas perigosas e descrições inadequadas de dose em dois métodos de prescrição: manuscrito e eletrônico. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, com coleta de dados em 200 prescrições provenientes de unidades de ginecologia e obstetrícia, recebidas e...
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Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Objetivo: Analisar a frequência de abreviaturas perigosas e descrições inadequadas de dose em dois métodos de prescrição: manuscrito e eletrônico.
Métodos: Estudo observacional retrospectivo, com coleta de dados em 200 prescrições provenientes de unidades de ginecologia e obstetrícia, recebidas em unidades de farmácia hospitalar em dois hospitais filantrópicos localizados no sul do Brasil. As prescrições foram selecionadas por conveniência, e as abreviaturas e descrições de dose encontradas não foram descritas em uma escala de risco.
Resultados: Foram observadas 91 abreviaturas perigosas: 39,6% em prescrições manuscritas e 60,4% em eletrônicas. As abreviaturas perigosas observadas foram unidades de medida, vias de administração e nomes de medicamentos. As abreviaturas mais comuns foram as utilizadas para unidades ou unidades internacionais, observadas em 41,6% das prescrições manuais e em 94,5% das eletrônicas. Foram encontradas 486 descrições inadequadas de dose, 99,4% no método eletrônico. A principal descrição inadequada de dose (96,7%) foi dose numérica e unidade de medida escritas sem espaços.
Conclusões: O método de prescrição eletrônica é mais seguro por garantir maior legibilidade e padronização de parâmetros. Entretanto, os dois fatores analisados – abreviaturas perigosas e descrições inadequadas de dose – foram observados com maior frequência neste método de prescrição.
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