Consumo de antimicrobianos em um hospital privado: efeito de um programa de uso racional

Objetivo: Analisar o consumo de antimicrobianos total e uso controlado (AUC) em um hospital privado de alta complexidade de Cordoba, Argentina e sua evolução entre os meses de agosto-novembro 2008-2011. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal incluindo todos os pacientes hospitaliza...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: MARÍA LAURA SEGURO, FABIANA DEL LUJAN ALOVERO, RICARDO LAMBERGHINI
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/9298c3266da54ca19997230adb5e4770
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Objetivo: Analisar o consumo de antimicrobianos total e uso controlado (AUC) em um hospital privado de alta complexidade de Cordoba, Argentina e sua evolução entre os meses de agosto-novembro 2008-2011. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal incluindo todos os pacientes hospitalizados com tratamento antimicrobiano, sem exclusão de patologias. Os dados foram obtidos a partir do Software Galeno ® da instituição. Os dados foram expressos como doses diárias definidas (DDD) por 100 leitos-dia. Resultados: A média de consumo foi de 52,46. A implementação do Programa de Uso Racional de Antimicrobianos (P-URA) em 2009 levou à redução do consumo nesse ano, não houve aumento em infecções nosocomiais. No entanto, desde 2010, os valores DDD/100 dia-camas voltou aos anos anteriores. Cefalosporinas e penicilinas representou entre 68 e 73% do consumo total de antibióticos, entre 2008 e 2011. O primeiro cefalosporinas geração representaram 80% do consumo desta família em 2008 para aumentar ao longo do tempo, enquanto diminuiu a segunda e terceira geração. Cefazolin era a droga mais consumida, sendo superada apenas em 2011 pelo Ampicilina + Sulbactam. As camas DDD/100-day AUC aumentou entre 2008 e 2011. Conclusões: A situação é favorável, quando comparado com outras instituições do mesmo porte no país ou no exterior. Mais recente antimicrobianos são comumente usados em outros centros, mas ainda não utilizados neste sanatório. Assim, estas opções terapêuticas estão disponíveis para o futuro. Este estudo vai nos permitir discutir novas estratégias para fortalecer o cumprimento da P-URA que já existe.