Associação entre Estado Nutricional e Força de Preensão Manual em Pacientes Oncológicos em Cuidados Paliativos

Introdução: O acompanhamento nutricional nos cuidados paliativos é de extrema importância, já que os níveis de mortalidade, desnutrição e perda de peso não intencional ocorre na maioria dos pacientes oncológicos. Dessa maneira, é possível prevenir carências nutricionais e perdas de peso, o que leva...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Eliza Helena Eliete da Silva, Florença Maria Borges, Franciele Carolina Soares da Cruz, Geórgia das Graças Pena
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/93cb881657034ad6ab42606c671ff327
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Descripción
Sumario:Introdução: O acompanhamento nutricional nos cuidados paliativos é de extrema importância, já que os níveis de mortalidade, desnutrição e perda de peso não intencional ocorre na maioria dos pacientes oncológicos. Dessa maneira, é possível prevenir carências nutricionais e perdas de peso, o que leva a uma piora do estado nutricional. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a classificação do estado nutricional obtido pela avaliação subjetiva global produzida pelo próprio paciente (ASG-PPP), a força de preensão manual (FPM) e a espessura do músculo adutor do polegar (EMAP) em pacientes oncológicos em cuidados paliativos exclusivos. Método: Foram avaliados 70 pacientes oncológicos cadastrados no Programa de Cuidados Paliativos. Para a avaliação do estado nutricional, foi utilizada a ASG-PPP. Para avaliar a associação do estado nutricional com outras medidas preditoras, foram realizadas as medidas da FPM com um dinamômetro e a EMAP com um adipômetro. Foram utilizadas estatísticas descritivas e a análise de regressão linear para avaliar a capacidade dessas medidas de predizer o estado nutricional. Resultados: Dos 70 pacientes, com idade entre 31 e 101 anos, 58,6% eram do sexo masculino e foi encontrada frequência de desnutrição (B+C) em 87,2% (n=61) de acordo com a ASG-PPP. O valor da EMAP estava alterado em 72,9% (n=51) pacientes e 42,9% (n=30) na FPM. A FPM foi associada ao ASG-PPP (b=-0,273; p=0,04) e o EMAP não (b=-0,124; p=0,546); portanto, somente o FPM foi um bom preditor do estado nutricional neste estudo. Conclusão: Sugere-se a utilização da FPM para avaliação do estado nutricional em pacientes oncológicos paliativos.