Complicações Associadas ao Uso de Cateter totalmente Implantável em Crianças e Adolescentes

Introdução: Os cateteres de longa permanência são recursos amplamente utilizados em terapias prolongadas devido ao conforto e à segurança que promovem. Entretanto, seu uso não isenta a ocorrência de complicações, entre as quais os processos infecciosos. Objetivo: Descrever as complicações associadas...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Lucrécia Ortolani, Renata Cristina Gasparino, Maria Cristina Traldi
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/965a4e4bcabc4bebb3f10215699c046a
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Descripción
Sumario:Introdução: Os cateteres de longa permanência são recursos amplamente utilizados em terapias prolongadas devido ao conforto e à segurança que promovem. Entretanto, seu uso não isenta a ocorrência de complicações, entre as quais os processos infecciosos. Objetivo: Descrever as complicações associadas ao uso do cateter totalmente implantável do tipo Port o cath, em crianças e adolescentes em tratamento oncológico ou de doença hematológica. Método: Pesquisa documental e descritiva, realizada em prontuários de pacientes de um ambulatório especializado e em quatro hospitais de uma cidade do interior Paulista, nos anos de 2006 a 2010. A amostra foi constituída por 61 prontuários de crianças e adolescentes com idade entre 2 meses a 17 anos de idade. Realizada estatística descritiva das variáveis categóricas e medidas de posição das variáveis contínuas. Resultados: Verificou-se incidência de 13,1% de complicações relacionadas ao uso do Port o cath, sendo 6,6% para complicações precoces, e igual percentual para complicações tardias associadas a processos infecciosos. Três dos quatro cateteres retirados por infecção (75%) haviam sido implantados em pacientes com diagnóstico de leucemia. O tempo médio de permanência do cateter foi de 506,3 dias (23-1.335dias). Conclusão: A incidência de retiradas do cateter por infecção (6,6%) sugere a necessidade de adoção de protocolos para manipulação dos cateteres e investimentos em capacitação de pessoal como medidas voltadas à redução das complicações.