Perfil Epidemiológico dos Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço em um Centro Oncológico no Sul do Brasil

Introdução: O câncer de cabeça e pescoço aumentou significativamente na última década. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos em um Centro Oncológico de referência no Sul do Brasil no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2018. Método:...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Fernanda Alessandra da Silva, Suellen Cristina Roussenq, Michelle Gonçalves de Souza Tavares, Cristiana Pezzi Franco de Souza, Carolina Barreto Mozzini, Magnus Benetti, Mirella Dias
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/97781af2dd6a4607a889d1aab52bb2f5
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Descripción
Sumario:Introdução: O câncer de cabeça e pescoço aumentou significativamente na última década. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos em um Centro Oncológico de referência no Sul do Brasil no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2018. Método: Estudo de caráter descritivo e retrospectivo realizado no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon). Resultados: Foram obtidos dados preliminares de 133 pacientes. O gênero masculino foi o mais prevalente (65,4%), com média de idade acima dos 50 anos, baixa escolaridade (40%), baixa renda (77,3%), sendo sua grande maioria tabagistas (72%) e etilistas (58,1%). A região de cavidade oral (26,3%) foi o sítio mais prevalente, a cirurgia mais realizada foi a tireoidectomia total (19,4%) e o estadiamento mais observado foi T2 (30,8%) N2 (41,1%). Foram encontradas complicações pós-radioterapia como a radiodermite (82,7%) e, pósquimioterapia, náuseas (81%). As fibroses cicatriciais foram mais frequentes após a cirurgia (18,2%), sendo avaliadas no pós-operatório tardio. Conclusão: Caracterizar o perfil dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço permite conhecer os diversos acometimentos advindos do tratamento e possibilita, dessa maneira, maior qualidade e direcionamento das ações de reabilitação.