Possibilidades de enfrentamento da evasão no curso de licenciatura em educação do campo: a pesquisa enquanto instrumento político e social de transformação
Este artigo apresenta as ações de enfrentamento da evasão e da descontinuidade dos estudos propostas como resultado de uma pesquisa que buscou compreender os desafios da permanência estudantil no curso de Licenciatura em Educação do Campo – campus Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Sant...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade Federal de Lavras
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/97eccad21d2341a7b073d10612e8a8e0 |
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Sumario: | Este artigo apresenta as ações de enfrentamento da evasão e da descontinuidade dos estudos propostas como resultado de uma pesquisa que buscou compreender os desafios da permanência estudantil no curso de Licenciatura em Educação do Campo – campus Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Também discute as possibilidades e as dificuldades que emergiram na tentativa de aplicação de algumas dessas ações. Considerando a intervenção como uma das características das pesquisas desenvolvidas em mestrados profissionais, a pesquisa participante apresentou-se como uma opção adequada neste estudo. Para a produção dos dados apresentados neste artigo foram utilizados questionários, entrevistas coletivas e análises compartilhadas, tendo os estudantes do curso como sujeitos ativos em todo o processo. O referencial teórico-metodológico fundamenta-se em Paulo Freire e em teóricos da educação popular e da Educação do Campo. A pesquisa apontou que os desafios da permanência estudantil neste curso articulam-se em uma teia de fatores, cujas motivações podem ser tanto internas quanto externas à Licenciatura em Educação do Campo. Os relatos dos estudantes destacaram o desconhecimento dos discentes e dos próprios docentes em relação aos princípios e concepções desta graduação como uma das principais causas da descontinuidade dos estudos. O estudo mostrou, ademais, que a universidade ainda não está preparada para receber a classe trabalhadora, em especial a camponesa, havendo a necessidade de reinventar-se para dialogar com as especificidades que o meio rural demanda.
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