Potenciais interações medicamentosas em pacientes com doenças hematológicas atendidos em uma unidade pública de hemoterapia de Goiás
Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de Potenciais Interações Medicamentosas (PIMs) entre os fármacos prescritos e automedicados de pacientes com doenças hematológicas atendidos numa unidade pública de hemoterapia. Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo transversal...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/989cc50042074404be82735ff6cfc2bc |
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Sumario: | Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de Potenciais Interações Medicamentosas (PIMs) entre os fármacos prescritos e automedicados de pacientes com doenças hematológicas atendidos numa unidade pública de hemoterapia.
Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo transversal analítico em pacientes com doenças hematológicas no período de julho a novembro de 2014.
Resultados: Foram entrevistados 54 pacientes, maiores de 18 anos, a maioria do sexo masculino, com deficiência de fatores de coagulação, como a hemofilia e doença de von Willebrand, ou portadores de anemia falciforme, cadastrados e acompanhados no Hemocentro de Goiás. Do total de 246 medicamentos utilizados, 177 foram prescritos e 69 automedicados, com média de uso de 5 medicamentos por paciente e Desvio Padrão (DP) de 2,1. Observou-se que 88,9% dos pacientes apresentaram risco de ocorrência de IMs, com média de 5 interações por paciente (DP=3,6). Da análise de interações entre os medicamentos, com etanol, tabaco e alimentos identificou-se 224 potenciais interações, apresentando as reações adversas associadas às interações medicamento-medicamento e a automedicação relacionada às interações medicamento-tabaco como fatores de risco com significância. A classe de medicamentos com maior frequência de utilização foi do grupo de hematopoiéticos, sistema nervoso e sistema musculoesquelético, entre os dois últimos estão os analgésicos e anti-inflamatórios.
Conclusões: este estudo demonstra a alta incidência das PIMs no grupo estudado, ressaltando a importância da atuação do farmacêutico a fim de contribuir com a equipe multidisciplinar na redução de riscos proveniente da farmacoterapia..
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