Lectinas como Biomarcadores de Tumores de Cavidade Oral: uma Revisão de Literatura
Introdução: Com o advento de novas pesquisas abordando o processo neoplásico, um grupo peculiar de proteínas tem sido amplamente estudado, as lectinas. Estas proteínas possuem a capacidade de se ligarem de forma reversível a carboidratos com alta especificidade. Devido às alterações no padrão glicop...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2011
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/98fea66f672b4f8aa8fb4fffc8136e7f |
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Sumario: | Introdução: Com o advento de novas pesquisas abordando o processo neoplásico, um grupo peculiar de proteínas tem sido amplamente estudado, as lectinas. Estas proteínas possuem a capacidade de se ligarem de forma reversível a carboidratos com alta especificidade. Devido às alterações no padrão glicoproteico de superfície celular durante o processo neoplásico, as lectinas se tornam uma ferramenta potencial como biomarcadores de células neoplásicas. Objetivo: Investigar a produção científica da aplicação lectinas como biomarcadores de lesões neoplásicas e potencialmente neoplásicas da cavidade oral e analisar quais grupos de lectinas e lesões orais foram mais extensamente estudados, com o objetivo final de traçar o perfil dessas publicações. Método: Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos integrando periódicos indexados na base de dados Science Direct, Pubmed e BVS. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: Tempo – de 1981 a 2010; Descritores – “lectin” AND “binding” AND “oral” AND “tumor”; Resumo/abstract – língua inglesa. Foi obtido um total de 108 artigos. As publicações foram avaliadas e classificadas em categorias pré-estabelecidas, como número/tipos de lesões e número/tipos de lectinas analisadas. As variáveis estudadas foram correlacionadas e o teste Qui-quadrado foi aplicado. Resultados: Houve notadamente um crescimento de estudos utilizando lectinas como biomarcadores tumorais ao longo dos anos, em que a lesão mais amplamente estudada foi o carcinoma espinocelular e a lectina mais avaliada foi a Arachis hypogea (PNA). Conclusão: Pode-se concluir que a utilização de lectinas como ferramenta de diagnóstico é de crescente importância para a pesquisa em cancerologia devido à sua aplicabilidade, versatilidade e fidedignidade de resultados.
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