Lectinas como Biomarcadores de Tumores de Cavidade Oral: uma Revisão de Literatura

Introdução: Com o advento de novas pesquisas abordando o processo neoplásico, um grupo peculiar de proteínas tem sido amplamente estudado, as lectinas. Estas proteínas possuem a capacidade de se ligarem de forma reversível a carboidratos com alta especificidade. Devido às alterações no padrão glicop...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bruno Rocha da Silva, Francisco Vassiliepe de Sousa Arruda, Victor Alves Carneiro, Theodora Thays Arruda Cavalcante, Andréa Silvia Walter de Aguiar, Kyria Santiago do Nascimento, Benildo Sousa Cavada, Edson Holanda Teixeira
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/98fea66f672b4f8aa8fb4fffc8136e7f
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Descripción
Sumario:Introdução: Com o advento de novas pesquisas abordando o processo neoplásico, um grupo peculiar de proteínas tem sido amplamente estudado, as lectinas. Estas proteínas possuem a capacidade de se ligarem de forma reversível a carboidratos com alta especificidade. Devido às alterações no padrão glicoproteico de superfície celular durante o processo neoplásico, as lectinas se tornam uma ferramenta potencial como biomarcadores de células neoplásicas. Objetivo: Investigar a produção científica da aplicação lectinas como biomarcadores de lesões neoplásicas e potencialmente neoplásicas da cavidade oral e analisar quais grupos de lectinas e lesões orais foram mais extensamente estudados, com o objetivo final de traçar o perfil dessas publicações. Método: Realizou-se uma pesquisa de artigos científicos integrando periódicos indexados na base de dados Science Direct, Pubmed e BVS. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: Tempo – de 1981 a 2010; Descritores – “lectin” AND “binding” AND “oral” AND “tumor”; Resumo/abstract – língua inglesa. Foi obtido um total de 108 artigos. As publicações foram avaliadas e classificadas em categorias pré-estabelecidas, como número/tipos de lesões e número/tipos de lectinas analisadas. As variáveis estudadas foram correlacionadas e o teste Qui-quadrado foi aplicado. Resultados: Houve notadamente um crescimento de estudos utilizando lectinas como biomarcadores tumorais ao longo dos anos, em que a lesão mais amplamente estudada foi o carcinoma espinocelular e a lectina mais avaliada foi a Arachis hypogea (PNA). Conclusão: Pode-se concluir que a utilização de lectinas como ferramenta de diagnóstico é de crescente importância para a pesquisa em cancerologia devido à sua aplicabilidade, versatilidade e fidedignidade de resultados.