Solos e superfícies de erosão: uma contextualização da evolução da paisagem na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Minas Gerais
Oestudo investigou aevoluçãodapaisagemdaSerrado Espinhaço Meridional (SdEM),MG, através da caracterização macromorfológica, mineralógica, micromorfológica equímicade solos desenvolvidosn a s p ri n c i p a i s unidadeslito-estratigráficas da região.Ocorrem principalmente Neossolose Cambissolos,dec...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/9b0b2feaee974b6f97387c50f89b5bf0 |
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Sumario: | Oestudo investigou aevoluçãodapaisagemdaSerrado Espinhaço Meridional (SdEM),MG, através da caracterização macromorfológica, mineralógica, micromorfológica equímicade solos desenvolvidosn a s p ri n c i p a i s unidadeslito-estratigráficas da região.Ocorrem principalmente Neossolose Cambissolos,decapeadose cobertosdiscordantemente poru m paleopavimento. Considerandoas variações climáticas, as superfícies de erosão e as recentes datações dos solos, entendemos que após um longo período sob condições desérticas no Cretáceo (Superfície Pós-Gondwana) até o Paleoceno (Superfície Sul-Americana), ocorreu uma abrupta variação climática no Eoceno, em que condições quentes e úmidas formaram os mantos de alteração e o desmantelamento dos veios de quartzo presentes nas unidades subjacentes (Supergrupo Espinhaço). Estas condições também estiveram presentes durante o Mioceno, desaparecendo no Plioceno, onde a instalação de um novo clima desértico promoveu o desaparecimento da vegetação e a consequente erosão-decapitação dos perfis de solo. Neste contexto se formou o paleopavimento regional supracitado, interpretado como contemporâneo à Superfície Velhas. Sobre ele, durante o Quaternário, formaram-se inúmeras turfeiras, que sugerem condições climáticas regionais amenas. |
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