Jornalismo, ativismo e sensibilidade hacker:

A perspectiva ativista foi historicamente refutada por aquele que se notabilizou como o “bom jornalismo”, este embebido pela ideia de objetividade. De acordo com o que é considerado senso comum, o ativismo macula ideologicamente o conteúdo noticioso, percepção também expressada nas publicações de jo...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Fabiana Moraes
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/9b13639027fe4ed6b1f80eab4f945f43
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:A perspectiva ativista foi historicamente refutada por aquele que se notabilizou como o “bom jornalismo”, este embebido pela ideia de objetividade. De acordo com o que é considerado senso comum, o ativismo macula ideologicamente o conteúdo noticioso, percepção também expressada nas publicações de jornalistas em redes sociais. A partir da ideia de um jornalismo de subjetividade, fazemos aqui uma reflexão sobre uma prática ativista que não se esconde como tal e que pode estar presente não só no que se entende como jornalismo independente/alternativo, mas ainda nas grandes empresas. Esta tomada de posição se dá, entre outros marcadores, pela reflexão sobre o próprio campo, pela não exotificação do outro e pela atuação de uma profissional que se sabe não neutra. Fazemos ainda uma análise das práticas jornalísticas associadas a uma “sensibilidade hacker” (RUSSEL, 2017), que pode e deve estar presente para além do uso de aparatos tecnológicos.