O Impacto das Alterações Cromossômicas Adicionais em Resposta ao Mesilato de Imatinibe na Leucemia Mielóide Crônica
Imatinibe induz à resposta citogenética completa em cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica (FC), e em 41% dos pacientes em 1ª FC após falha do tratamento com interferon-α. Alguns pacientes, entretanto, não respondem completamente. Em muitos est...
Guardado en:
Autores principales: | , , , , , , |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2007
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/9b4b01689c0647bb823580f1154e07cf |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | Imatinibe induz à resposta citogenética completa em cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica (LMC) em fase crônica (FC), e em 41% dos pacientes em 1ª FC após falha do tratamento com interferon-α. Alguns pacientes, entretanto, não respondem completamente. Em muitos estudos, a resistência à droga em pacientes tratados com imatinibe é correlacionada a alterações cromossômicas adquiridas durante o tratamento. No presente estudo, foram analisados 48 pacientes tratados com imatinibe após resistência ao interferon-_, com o objetivo de verificar o impacto das alterações cromossômicas adicionais ao Philadelphia (Ph), prévias à terapia com imatinibe. Alterações adicionais foram detectadas em 33,3% dos pacientes. Pacientes com somente o cromossomo Ph apresentaram melhor taxa de resposta citogenética e sobrevida global significativa maior quando comparados com os pacientes que apresentavam alterações cromossômicas adicionais antes do início da terapia com imatinibe. Assim, nesse grupo de pacientes, a escolha de outra conduta terapêutica, como o transplante de células tronco-hematopoéticas ou regime de combinação de drogas, pode ser indicada. O presente estudo indica a importância do duplo Ph antes do início da terapia com imatinibe. Todos os pacientes com esta alteração não responderam ao tratamento, sendo a mesma associada à resistência à droga. Este estudo sugere que a citogenética clássica permanece como uma ferramenta importante no monitoramento de pacientes portadores de LMC tratados com imatinibe.
|
---|