O caráter monológico da racionalidade neoclássica
Este artigo atenta para o caráter demonstrativo do conceito neoclássico de racionalidade, questionando a sua aparente trivialidade. Nele, examinam-se textos de Jevons, Walras, Marshall e Robbins, os quais são vistos como representativos da teoria neoclássica. A fim de chamar a atenção para as suas c...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
1996
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/9cb82106d3154e45b6264a032fae6dab |
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Sumario: | Este artigo atenta para o caráter demonstrativo do conceito neoclássico de racionalidade, questionando a sua aparente trivialidade. Nele, examinam-se textos de Jevons, Walras, Marshall e Robbins, os quais são vistos como representativos da teoria neoclássica. A fim de chamar a atenção para as suas características salientes, compara-se esta noção com o conceito aristotélico de racionalidade. Enquanto o primeiro é visto como instrumental, apodítico e monológico, o último é visto como expressivo, prudente e dialógico. Enquanto que este último conceito emerge na vida política e ética da cidade-estado, o outro emerge na vida sistêmica e individualista inerente aos mercados e às organizações. Deste ponto de vista, a ciência moderna e a filosofia antiga somente lhes deram forma no tempo devido, tornando-os visíveis e rigorosos. A fim de explicar estas ocorrências históricas, o artigo confia na teoria evolutiva da sociedade de Habermas.
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