Multilateralismo, crise e migração venezuelana: o Grupo de Lima e o Processo de Quito em perspectiva comparada.
Este trabalho analisa em perspectiva comparada os discursos e as respostas oferecidas por parte do Grupo de Lima (GL) e o Processo de Quito (PQ) respeito à crise e a migração venezuelana no período 2017-2020. Ambos os espaços multilaterais emitiram declarações conjuntas e estabeleceram compromissos...
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Universidade Federal do Rio Grande
2021
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oai:doaj.org-article:9cd0713259684b51846147090f83800a2021-11-25T02:25:09ZMultilateralismo, crise e migração venezuelana: o Grupo de Lima e o Processo de Quito em perspectiva comparada.10.14295/rbhcs.v13i26.136732175-3423https://doaj.org/article/9cd0713259684b51846147090f83800a2021-11-01T00:00:00Zhttps://www.seer.furg.br/rbhcs/article/view/13673https://doaj.org/toc/2175-3423 Este trabalho analisa em perspectiva comparada os discursos e as respostas oferecidas por parte do Grupo de Lima (GL) e o Processo de Quito (PQ) respeito à crise e a migração venezuelana no período 2017-2020. Ambos os espaços multilaterais emitiram declarações conjuntas e estabeleceram compromissos, ao passo que promoveram a articulação com organizações internacionais em matéria de migração e refúgio. Contudo, entre os dois processos existem diferenças importantes quanto às suas posições políticas em relação ao atual Governo da República Bolivariana da Venezuela, seus objetivos, formas de funcionamento e o grau de centralidade que atribuem à questão migratória. Para tal, o texto discute teoricamente o fenômeno do multilateralismo, seus vínculos com as migrações e fenômenos como o multilateralismo contestado. Metodologicamente utilizou-se a análise documental e de conteúdo qualitativa de declarações, comunicados e artigos de imprensa e a análise de dados secundários da Plataforma R4V e da ENCOVI. Os resultados apontam que embora América Latina conte um uma longa tradição de cooperação multilateral, tanto o GL quanto o PQ constituem mecanismos ad hoc que transcendem os espaços tradicionais de abordagem das crises e das migrações a nível regional. María del Carmen Villarreal VillamarUniversidade Federal do Rio GrandearticleMigraçõesMultilateralismoVenezuelaGrupo de LimaProcesso de QuitoHistory (General) and history of EuropeDHistory (General)D1-2009ESPTRevista Brasileira de História & Ciências Sociais, Vol 13, Iss 26 (2021) |
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Este trabalho analisa em perspectiva comparada os discursos e as respostas oferecidas por parte do Grupo de Lima (GL) e o Processo de Quito (PQ) respeito à crise e a migração venezuelana no período 2017-2020. Ambos os espaços multilaterais emitiram declarações conjuntas e estabeleceram compromissos, ao passo que promoveram a articulação com organizações internacionais em matéria de migração e refúgio. Contudo, entre os dois processos existem diferenças importantes quanto às suas posições políticas em relação ao atual Governo da República Bolivariana da Venezuela, seus objetivos, formas de funcionamento e o grau de centralidade que atribuem à questão migratória. Para tal, o texto discute teoricamente o fenômeno do multilateralismo, seus vínculos com as migrações e fenômenos como o multilateralismo contestado. Metodologicamente utilizou-se a análise documental e de conteúdo qualitativa de declarações, comunicados e artigos de imprensa e a análise de dados secundários da Plataforma R4V e da ENCOVI. Os resultados apontam que embora América Latina conte um uma longa tradição de cooperação multilateral, tanto o GL quanto o PQ constituem mecanismos ad hoc que transcendem os espaços tradicionais de abordagem das crises e das migrações a nível regional.
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