A lógica da dispersão da indústria no estado de São Paulo

O trabalho analisa o processo de dispersão espacial das indústrias no território paulista, enfocando as economias de aglomeração e os custos locacionais. Sua conclusão é a de que a dinâmica industrial da área externa & Região Metropolitana de São Paulo guarda estreita relação com decisões emana...

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Autor principal: Carlos Roberto Azzoni
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 1986
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/9d630e55eac446a6bf7f8617f9f72661
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spelling oai:doaj.org-article:9d630e55eac446a6bf7f8617f9f726612021-11-24T16:11:41ZA lógica da dispersão da indústria no estado de São Paulo0101-41611980-5357https://doaj.org/article/9d630e55eac446a6bf7f8617f9f726611986-12-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157378https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 O trabalho analisa o processo de dispersão espacial das indústrias no território paulista, enfocando as economias de aglomeração e os custos locacionais. Sua conclusão é a de que a dinâmica industrial da área externa & Região Metropolitana de São Paulo guarda estreita relação com decisões emanadas da Capital. Assim, a dispersão observada não configuraria uma independência locacional no concernente à atração exercida pela àrea central. Do ponto de vista teórico, o trabalho defende a idéia de que existem componentes das economias de aglomeração cuja àrea de influência envolve várias cidades (região). Essas forças têm tornado "sem raízes" uma parcela cada vez maior de plantas. Pelo lado dos custos, todavia, os componentes puramente urbanos predominam, estando positivamente correlacionados com o tamanho urbano. A conclusão é que cidades pequenas (baixos custos) localizadas relativamente próximo de grandes polos industriais (alto poder de atração) constituem excelentes alternativas locacionais. Pelo lado empírico, foram utilizadas informações sobre a extensão espacial do uso de serviços de terceiros (bancários, leasing, publicidade, consultoria etc.) por empresas de diferentes locals e características. Observa-se que empresas do interior (mais de 50 km afastadas da Capital), multinacionais, membros de grupos de empresas nacionais e localizadas em cidades pequenas utilizam em maior grau serviços oferecidos no Centro. Essas evidências fornecem amparo à proposta teórica apresentada, embora não constituam um "teste" direto e conclusivo para a mesma.  Carlos Roberto AzzoniUniversidade de São PauloarticleEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 16, Iss Especial (1986)
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