O atrito nas pesquisas longitudinais: o caso da pesquisa mensal de emprego (PME/IBGE)
O objetivo deste artigo é estimar os determinantes da permanência de pessoas no painel da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e, além disso, testar se ignorar a não-aleatoriedade do desgaste no painel causa algum viés em análises de regressão. Os resultados apontam que há uma forte correlação da taxa...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2010
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/9dbf97a16fc64970b6ad2c60bb097000 |
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Sumario: | O objetivo deste artigo é estimar os determinantes da permanência de pessoas no painel da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e, além disso, testar se ignorar a não-aleatoriedade do desgaste no painel causa algum viés em análises de regressão. Os resultados apontam que há uma forte correlação da taxa de atrito com as características geralmente associadas a uma mobilidade geográfica maior. Além disso, tanto características do processo de entrevista quanto fatores socioeconômicos estão significativamente relacionados à probabilidade de atrito no painel. Nos modelos adotados para testar o viés do desgaste no painel, assim como de outros critérios de seleção amostral, constatamos que todos estes são endógenos, apesar de alguns não estarem diretamente correlacionados com a equação de interesse. Por fim, mostramos que a ausência do controle para seleção amostral, o que inclui a retenção no painel, pode incorrer em algumas análises enviesadas.
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