A complicação fístula faringocutânea após laringectomia total: uma análise preliminar
A complicação mais grave e freqüente apresentada pelo laringectomizado total é a fístula faringocutânea. Nesta investigação objetivou-se analisar a freqüência e os fatores de risco que contribuem para a formação de fístula faringocutânea, na literatura. Este é um estudo descritivo no qual analisara...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2003
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oai:doaj.org-article:9f2f963fb47d4a038c3a00abef6a0b832021-11-29T20:34:24ZA complicação fístula faringocutânea após laringectomia total: uma análise preliminar10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n4.20770034-71162176-9745https://doaj.org/article/9f2f963fb47d4a038c3a00abef6a0b832003-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2077https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 A complicação mais grave e freqüente apresentada pelo laringectomizado total é a fístula faringocutânea. Nesta investigação objetivou-se analisar a freqüência e os fatores de risco que contribuem para a formação de fístula faringocutânea, na literatura. Este é um estudo descritivo no qual analisaram-se 10 artigos indexados nos Bancos de Dados PUBMED e MEDLINE, que foram adquiridos na íntegra, no período de março de 2001 a março de 2002. Os fatores de risco identificados para a formação da fístula faringocutânea foram: radioterapia pré-operatória; dissecção radical do pescoço; tipo de material de sutura utilizado; traqueostomia pré-operatória; doenças sistêmicas; estadiamento do tumor; transfusão sangüínea no transoperatório; tipo de drenagem do pescoço; infecção da ferida e formação de hematoma. Esta complicação aumentou o período de internação e de cicatrização, com médias de 28 e de 36 dias, respectivamente. O tratamento predominante é ainda o conservador, no qual a enfermeira necessita de conhecimentos técnico-científicos, pois requer os cuidados intensivos, higiênicos e de tratamento da ferida. A habilidade de raciocínio clínico e técnica, aliada à busca de evidências e capacidade de relacionamento interpessoal da enfermeira, é que determinará a qualidade das intervenções de enfermagem no atendimento das complicações do laringectomizado total. Mary Elizabeth de SantanaNamie Okino SawadaHelena Megumi SonobeMárcia Maria Fontão ZagoInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleLaringectomia TotalFístula FaringocutâneaComplicaçõesFatores de RiscoNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 49, Iss 4 (2003) |
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Laringectomia Total Fístula Faringocutânea Complicações Fatores de Risco Neoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogens RC254-282 Mary Elizabeth de Santana Namie Okino Sawada Helena Megumi Sonobe Márcia Maria Fontão Zago A complicação fístula faringocutânea após laringectomia total: uma análise preliminar |
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A complicação mais grave e freqüente apresentada pelo laringectomizado total é a fístula faringocutânea. Nesta investigação objetivou-se analisar a freqüência e os fatores de risco que contribuem para a formação de fístula faringocutânea, na literatura. Este é um estudo descritivo no qual analisaram-se 10 artigos indexados nos Bancos de Dados PUBMED e MEDLINE, que foram adquiridos na íntegra, no período de março de 2001 a março de 2002. Os fatores de risco identificados para a formação da fístula faringocutânea foram: radioterapia pré-operatória; dissecção radical do pescoço; tipo de material de sutura utilizado; traqueostomia pré-operatória; doenças sistêmicas; estadiamento do tumor; transfusão sangüínea no transoperatório; tipo de drenagem do pescoço; infecção da ferida e formação de hematoma. Esta complicação aumentou o período de internação e de cicatrização, com médias de 28 e de 36 dias, respectivamente. O tratamento predominante é ainda o conservador, no qual a enfermeira necessita de conhecimentos técnico-científicos, pois requer os cuidados intensivos, higiênicos e de tratamento da ferida. A habilidade de raciocínio clínico e técnica, aliada à busca de evidências e capacidade de relacionamento interpessoal da enfermeira, é que determinará a qualidade das intervenções de enfermagem no atendimento das complicações do laringectomizado total.
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