Escravidão e família: padrões de casamento e estabilidade familiar numa comunidade escrava (campinas, século XIX)
A análise de uma amostra das listas da matrícula de escravos de 1872 em Campinas (SP) sugere uma visão da família escrava bastante diferente do quadro consagrado na historiografia sobre o assunto. Nos plantéis em Campinas com 10 ou mais escravos, as unicos sexuais estáveis eram comuns, a procriação...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
1987
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a033c44523c74b7ab6e33456b2300a4d |
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Sumario: | A análise de uma amostra das listas da matrícula de escravos de 1872 em Campinas (SP) sugere uma visão da família escrava bastante diferente do quadro consagrado na historiografia sobre o assunto. Nos plantéis em Campinas com 10 ou mais escravos, as unicos sexuais estáveis eram comuns, a procriação acontecia principalmente dentro dessas uniões, e a grande maioria das crianças passava seus anos formativos na companhia de ambos os pais. Há razões para concluir que os resultados para Campinas são representatives das regiões de grande lavoura em São Paulo e no Rio de Janeiro como urn todo. Enfim, apesar do impacto negativo do cativeiro sobre a família (visível especialmente nos plantéis pequenos), não se pode caracterizar a vida íntima do escravo como "desorganizada" ou "anômica"
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