Medicamentos rastreadores na identificação de reações adversas em um hospital
Objetivo: Visando a segurança do paciente com foco na farmacovigilância, este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de medicamentos rastreadores para identificar reações adversas a medicamentos em um hospital universitário da Região Norte do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transver...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a05483b8cc4844d2b4c9d6dcec806c24 |
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Sumario: | Objetivo: Visando a segurança do paciente com foco na farmacovigilância, este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de medicamentos rastreadores para identificar reações adversas a medicamentos em um hospital universitário da Região Norte do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado de abril a julho de 2015. A partir da ferramenta global de rastreamento para mensurar eventos adversos do Institute for Healthcare Improvement, foi elaborara uma lista de medicamentos rastreadores do hospital, compreendendo no total dez medicamentos. As prescrições de todos os pacientes internados no período foram avaliadas, sendo incluídos na análise os pacientes que tiveram pelo menos um dos medicamentos rastreadores prescritos. A indicação do uso do medicamento foi então verificada juntamente com os pacientes e análise de prontuário para avaliar a ocorrência de reação adversa. Os resultados foram comparados às reações identificadas por meio de busca ativa diretamente com paciente, padrão do hospital. Resultados: Das 12.784 prescrições analisadas, 6.765 continham medicamentos rastreadores (53%). Deste total, 31 foram analisadas por suspeita de reação adversa e 4 casos apresentaram reação adversa confirmada, representando 25% do total de reações identificadas no mesmo período por meio da busca ativa padrão. Conclusão: Apesar de identificar reações adversas que ocorreram, a estratégia de medicamentos rastreadores não possibilitou identificar todas as reações adversas registradas no período. Em contextos em que não há possibilidade de realizar busca ativa de reações adversas, o emprego de rastreadores seria alternativa viável para realizar farmacovigilância no nível hospitalar.
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