Resiliência em famílias de pessoas com esquizofrenia: um estudo qualitativo
Enquadramento: Ser familiar cuidador de uma pessoa com esquizofrenia é uma função complexa, que pode conduzir ao desenvolvimento de tensões no sistema familiar e, consequentemente, a dificuldades na adaptação ao papel de cuidador. É fundamental o desenvolvimento da resiliência dos familiares cuidad...
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Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad
2020
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oai:doaj.org-article:a083d8934ec94da4a1c72766d66f5d812021-11-06T00:16:09ZResiliência em famílias de pessoas com esquizofrenia: um estudo qualitativo10.17060/ijodaep.2020.n2.v1.19740214-98772603-5987https://doaj.org/article/a083d8934ec94da4a1c72766d66f5d812020-12-01T00:00:00Zhttps://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/1974https://doaj.org/toc/0214-9877https://doaj.org/toc/2603-5987 Enquadramento: Ser familiar cuidador de uma pessoa com esquizofrenia é uma função complexa, que pode conduzir ao desenvolvimento de tensões no sistema familiar e, consequentemente, a dificuldades na adaptação ao papel de cuidador. É fundamental o desenvolvimento da resiliência dos familiares cuidadores perante esta adversidade, de modo a que estes sejam capazes de recuperar, resistir ou adaptar-se às exigências do cuidado. Objetivo: Identificar e explorar as barreiras à resiliência familiar em cuidadores de pessoas com esquizofrenia. Método: Foi realizado um estudo qualitativo com recurso a entrevistas semiestruturadas a 18 familiares cuidadores de pessoas com esquizofrenia que recebem apoio de uma Instituição Particular de Solidarieda de Social da região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados foram analisados com recurso à técnica de análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos participantes é do género feminino (77,8%) e vive com o familiar de quem cuida (77,8%). O papel de cuidador é assumido principalmente pela mãe (77,8%). As barreiras à resiliência familiar enquadram-se amplamente em três categorias, nomeadamente dimensão emocional, dimensão relacional e dimensão racional, que se dividem em seis subcategorias: auto-estigmatização, emoção expressa, afastamento relacional, défice de conhecimentos, culpabilização e autoculpabilização. Conclusão: A identificação de barreiras à resiliência familiar fornece uma visão das dificuldades vividas pelos cuidadores, contribuindo para que os profissionais de saúde se foquem nesses fatores e implementem estratégias que possibilitam remover ou minimizar a sua influência, potenciando as capacidades da pessoa para alcançar a adaptação positiva. Júlio Belo FernandesSónia Belo FernandesFlorencio Vicente CastroAsociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidadarticlebarreirasresiliência psicológicafamíliaesquizofreniapesquisa qualitativaPsychologyBF1-990ESPTINFAD, Vol 1, Iss 2 (2020) |
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Enquadramento: Ser familiar cuidador de uma pessoa com esquizofrenia é uma função complexa, que pode conduzir ao desenvolvimento de tensões no sistema familiar e, consequentemente, a dificuldades na adaptação ao papel de cuidador. É fundamental o desenvolvimento da resiliência dos familiares cuidadores perante esta adversidade, de modo a que estes sejam capazes de recuperar, resistir ou adaptar-se às exigências do cuidado. Objetivo: Identificar e explorar as barreiras à resiliência familiar em cuidadores de pessoas com esquizofrenia. Método: Foi realizado um estudo qualitativo com recurso a entrevistas semiestruturadas a 18 familiares cuidadores de pessoas com esquizofrenia que recebem apoio de uma Instituição Particular de Solidarieda de Social da região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados foram analisados com recurso à técnica de análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos participantes é do género feminino (77,8%) e vive com o familiar de quem cuida (77,8%). O papel de cuidador é assumido principalmente pela mãe (77,8%). As barreiras à resiliência familiar enquadram-se amplamente em três categorias, nomeadamente dimensão emocional, dimensão relacional e dimensão racional, que se dividem em seis subcategorias: auto-estigmatização, emoção expressa, afastamento relacional, défice de conhecimentos, culpabilização e autoculpabilização. Conclusão: A identificação de barreiras à resiliência familiar fornece uma visão das dificuldades vividas pelos cuidadores, contribuindo para que os profissionais de saúde se foquem nesses fatores e implementem estratégias que possibilitam remover ou minimizar a sua influência, potenciando as capacidades da pessoa para alcançar a adaptação positiva.
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