Avaliação da adesão medicamentosa em pacientes portadores de insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise

A baixa adesão a medicamentos é descrita em pacientes renais crônicos, podendo causar falhas terapêuticas e complicações no quadro clínico do paciente. O aumento da adesão medicamentosa e, consequentemente adequação nos resultados de exames bioquímicos, pode melhorar a qualidade de vida e desfechos...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: SAMUELLE CAROLINA BAMPI, LISIANE FREITAS LEAL, MAICON FALAVIGNA, LILIAN PERES RIGHETTO DE ARAUJO, RENATO EICK, REGINA KUHMMER, CATIA MOREIRA GUTERRES, DIEGO GNATTA
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/a250a3b0211440359f0e9ef9e536e5b9
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Descripción
Sumario:A baixa adesão a medicamentos é descrita em pacientes renais crônicos, podendo causar falhas terapêuticas e complicações no quadro clínico do paciente. O aumento da adesão medicamentosa e, consequentemente adequação nos resultados de exames bioquímicos, pode melhorar a qualidade de vida e desfechos clínicos do paciente. Objetivos: Avaliar a adesão medicamentosa em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise em um serviço no qual esta população não é assistida por um farmacêutico clínico. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico, com delineamento transversal e descritivo. O Brief Medication Questionnaire (BMQ) e o Teste de Morisky Green (TMG) foram os instrumentos utilizados para avaliação da adesão medicamentosa de pacientes submetidos à hemodiálise em um hospital de Porto Alegre – RS. Resultados: O estudo foi composto por quarenta indivíduos, o gênero prevalente foi o masculino (67,5%), pelo menos 75% dos pacientes eram maiores de 60 anos, 77,5% eram brancos e 65% casados. De acordo com o obtido através do TMG, 23 pacientes (57,5%) foram classificados como tendo moderada adesão, seguidos por 13 (32,5%) aderentes e quatro (10%) com baixa adesão. No entanto, os resultados obtidos no BMQ demonstraram que a amostra era dividida em baixa adesão (65%) e provável baixa adesão (35%). Conclusão: Apesar das diferentes classificações, ambos os questionários evidenciaram que grande parte dos pacientes não adere adequadamente ao tratamento farmacológico, justificando a necessidade de um acompanhamento farmacoterapêutico nesta população. Como incentivo à adesão, faz-se necessário a identificação dos fatores influentes para desenvolvimento de estratégias educativas e incentivadoras para os pacientes.