Rupturas identitárias na produção artística de Cindy Sherman e Yasumasa Morimura
Este artigo propõe uma análise queer das produções artísticas de Cindy Sherman e Yasumasa Morimura a fim de problematizar a inexistência de um sujeito original e único na contemporaneidade. A abordagem queer permite desconstruir identidades fixas, proporcionando leituras plurais às obras de arte. S...
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Format: | article |
Language: | PT |
Published: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2018
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Subjects: | |
Online Access: | https://doaj.org/article/a271d1ef0b954e069e07a68c9f7e5b8d |
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Summary: | Este artigo propõe uma análise queer das produções artísticas de Cindy Sherman e Yasumasa Morimura a fim de problematizar a inexistência de um sujeito original e único na contemporaneidade. A abordagem queer permite desconstruir identidades fixas, proporcionando leituras plurais às obras de arte. Sherman e Morimura se apresentam como sujeitos instáveis, transformáveis e com identidades efêmeras, de modo que desestabilizam o sistema clássico de identificação. Nas suas produções os sujeitos se instalam no devir (des)identitário, (des)construindo-se constantemente. Através das produções de Sherman a linguagem do autorretrato é problematizada, questionando quais métodos de exposição do sujeito são possíveis para o autorretrato na arte contemporânea. Os sujeitos são problematizados na obra de Morimura através da estética camp que se alia ao exagero e à imitação, questionando a fixidez identitária e os processos naturais de construção dos sujeitos.
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