Perfis das Notícias sobre o Câncer no Correio da Manhã e no The New York Times nos Anos 1931-1932 e 1948-1949
Introdução: No início do século passado, o câncer já se caracterizava como uma das doenças crônico-degenerativas mais letais e começou a demandar mais atenção dos governos. Portanto, alguns países empreenderam novas medidas políticas, como o aumento de investimentos científicos em busca de uma cura....
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2012
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a2b7f3d35a33460898ae2098ac996446 |
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Sumario: | Introdução: No início do século passado, o câncer já se caracterizava como uma das doenças crônico-degenerativas mais letais e começou a demandar mais atenção dos governos. Portanto, alguns países empreenderam novas medidas políticas, como o aumento de investimentos científicos em busca de uma cura. Objetivo: Este artigo procura evidenciar as características dos conteúdos das matérias jornalísticas sobre o câncer nos jornais brasileiro e norte-americano Correio da Manhã e The New York Times, nas décadas de 1930 e 1940, através da análise das notícias publicadas em quatro anos selecionados (1931, 1932, 1948 e 1949). Método: Foram realizadas pesquisas no acervo documental da Biblioteca Nacional e no acervo digital do The New York Times. Em paralelo, também foi realizada uma análise do que foi publicado sobre o tema câncer nos periódicos científicos, acessível através do portal do PubMed, durante a mesma época. Resultados: Enquanto, no Correio da Manhã, foram identificadas 56 reportagens sobre o tema no período estudado, no jornal americano, foram identificadas 540 notícias, ou seja, quantidade praticamente dez vezes superior. Conclusão: Os achados demonstram uma imprensa brasileira tímida e, por vezes ingênua, diante de promessas de curas milagrosas, como pomadas contra o câncer de pele. Enquanto isso, a mídia norte-americana priorizava abordagens sobre investimentos para a pesquisa da doença, destacava as conferências de cientistas especialistas no assunto e até o uso de experimentação animal na pesquisa do câncer; embora, em certas ocasiões, também tenha apostado em inovações científicas que a história mostrou como iniciativas infrutíferas.
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