Antecedentes da definição do design do sistema de controle gerencial: evidências empíricas nas empresas brasileiras
Este trabalho tem por objetivo analisar o perfil de desenvolvimento das empresas brasileiras no que se refere aos atributos da contabilidade gerencial. Muito tem sido escrito, nos últimos tempos, sobre design de sistema de controle gerencial, ou uso dos artefatos do controle gerencial, mas existe um...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
FUCAPE Business School
2012
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/a2f3b4b674b8497a837e253ab2382c9a |
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Sumario: | Este trabalho tem por objetivo analisar o perfil de desenvolvimento das empresas brasileiras no que se refere aos atributos da contabilidade gerencial. Muito tem sido escrito, nos últimos tempos, sobre design de sistema de controle gerencial, ou uso dos artefatos do controle gerencial, mas existe um antecedente relevante não tão explorado, que consiste no perfil dos atributos, sejam eles o escopo, a tempestividade, a integração e a agregação (CHENHALL; MORRIS, 1986; SILVOLA, 2008). Esses atributos definem, limitam e expandem o poder de atuação do controle gerencial (BERRY; BROADBENT; OTLEY, 2005) das organizações, e eles são interdependentes entre si, na medida em que um influencia o outro. Eles se constituem a base a partir da qual o modelo de gestão da organização é estruturado e desenvolvido. Dentro do universo do controle gerencial de uma organização, existem vários artefatos, que são implementados com o objetivo de proporcionar aos gestores apoio para o processo decisório, além de coordenação e de influência sobre os colaboradores da empresa (ANTHONY; GOVINDARAJAN, 2002; HANSEN; MOURITSEN, 2007). Entre os vários artefatos existentes, o planejamento estratégico, o orçamento, o orçamento de capital, a análise de lucratividade rolling forecast e as opções reais são exemplos de artefatos citados na literatura como relevantes para o processo de planejamento e controle. Num ambiente em mudança, os atributos podem se alterar em termos de forma e amplitude, demanda e utilização, o que implica a necessidade de revisão e dos ajustes percebidos de maneira integrada e proativa. O impacto do grau de adequação desses atributos sobre o design e o uso são tão relevantes que podem distorcê-los ou mesmo prejudicá-los. Para tratar o tema, dentro de uma plataforma teórica consistente, o tema atributo se baseou em alguns trabalhos clássicos (CHENHALL; MORRIS, 1986; SILVOLA, 2008). Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida com perspectiva exploratória, visando a um futuro desenvolvimento de maior profundidade, dada a inexistência de trabalhos análogos no país. O estudo foi desenvolvido como parte de um projeto-eixo, por meio de uma survey, estruturada a partir de uma amostra composta por 125 empresas brasileiras. Como técnica de coleta de dados, o questionário estruturado foi aplicado, por meio de recurso da internet e, como tratamento de dados, foi utilizado o PLS-PM (Partial Least Squares - path modeling). O estudo conclui que os atributos se relacionam de maneira diferenciada, dependendo do perfil do escopo da organização, influenciando a existência de alguns artefatos da contabilidade gerencial, o que deveria ser levado em conta na definição e/ou na atualização do sistema de informações gerenciais. Em resumo, caso a entidade queira utilizar artefatos para o controle gerencial, ela deve rever a estruturação de seus atributos. |
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